terça-feira, 8 de outubro de 2013
Yayoi Kusama e o Transtorno Artístico Compulsivo
Artista japonesa que vive numa instituição psiquiátrica ganha retrospectiva no Rio a partir do dia 12/10
Falos. Kusama no jardim de bolinhas vermelhas
Loucura e arte não caminham necessariamente juntas. Mas, em determinadas circunstâncias, transtornos mentais podem abrir caminhos inusitados para a criatividade. É o caso da japonesa Yayoi Kusama, de 84 anos. Considerada um dos maiores nomes da arte contemporânea e também um ícone da moda, ela vive há mais de 30 anos, por iniciativa própria, numa instituição psiquiátrica em Tóquio.
A Princesa das Bolinhas, como é conhecida, transpõe para telas, roupas, vídeos, esculturas e até para corpos nus as formas e cores psicodélicas que enxerga em suas alucinações; sobretudo, claro, bolinhas. A artista ganha sua primeira exposição individual em solo brasileiro a partir do próximo dia 12, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na retrospectiva “Obsessão infinita”.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/yayoi-kusama-o-transtorno-artistico-compulsivo-10265467#ixzz2h8LeCxUA
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Pessoas com deficiência denunciam acessibilidade precária em ‘Novo’ Maracanã
O
Maracanã, reconstruído para os grandes eventos esportivos no Rio de
Janeiro, prometia ser um estádio moderno, em que o acesso de pessoas com
deficiência às suas instalações seria contemplado. O IBDD, no entanto,
desde a reinauguração do estádio em junho, vem recebendo denúncias de
torcedores que apontam a acessibilidade insatisfatória do lugar como o
principal problema. “É uma mudança da água para o suco de uva”, compara
Heitor Luiz Menezes, cadeirante, que já assistiu a dois jogos desde a
reabertura do espaço. “Apesar da restauração, ainda há muito para ser
melhorado. Minha cadeira de rodas quase ficou presa em calhas de água
encontradas no chão do espaço, todas as rampas têm inclinação errada, e
apenas alguns pisos possuem elevadores de acesso”, explica.
No último domingo, o torcedor Américo Laurentino, que tem deficiência
física, também apontou as mesmas dificuldades ao assistir a uma partida
no estádio. “Para chegar à área destinada aos deficientes físicos tive
de caminhar três rampas bem longas, cujo piso encontra-se todo
desnivelado. Essa irregularidade pode levar qualquer pessoa a cair no
chão e ter graves lesões ou escoriações”, reclama.
Em junho, o estudante Henrique Nunes, que também é deficiente físico,
por causa de problemas para chegar até a entrada do Maracanã teve que
voltar para casa. “Cheguei ao estádio com meu pai, duas horas antes do
jogo entre Itália e México. Queria entrar com tranqüilidade, sem
tumulto, mas chegando lá o guarda não permitiu o acesso do veículo na
Avenida Maracanã. Nenhum agente sabia informar como era o acesso para
deficientes e não quiseram liberar a passagem do carro”, denuncia.
“As vagas do entorno do Maracanã foram transformadas em área de
estacionamento proibido. Na Copa das Confederações, a opção era
estacionar perto da Quinta da Boa Vista em São Cristóvão e pegar um
ônibus adaptado que levava pessoas com deficiência até um ponto do
estádio”, explica Heitor Luiz.
O cadeirante Daniel Magalhães também teve problemas para entrar no
estádio. Assim como Henrique, ele não conseguiu encontrar um
estacionamento específico para pessoas com deficiência e não foi
informado sobre outra opção. “Perguntei para mais de 50 funcionários,
mas ninguém soube explicar”, conta.
Outra reclamação freqüente é sobre os ingressos destinados a pessoas
com deficiência: “As bilheterias para os deficientes não funcionam até o
início dos jogos conforme as demais. O deficiente tem que chegar com
muita antecedência para conseguir o ingresso, muitas vezes tendo que
voltar para casa e depois retornar ao estádio.” contesta Américo.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Falta de acessibilidade dificulta o emprego de pessoas com deficiência
Em Bauru, sobram oportunidades, mas, maioria continua desempregada.
Apesar do investimento em qualificação, vagas não são preenchidas.
Por lei, as empresas com mais de cem funcionários devem reservar uma
quantidade de vagas para trabalhadores com deficiência, obrigatoriedade
que pode estar sendo ignorada. Mesmo quem busca qualificação enfrenta
resistência para entrar no mercado de trabalho. E essa resistência pode
estar associada à falta de estrutura física das empresas para receber
trabalhadores com necessidades especiais.Adriano Cândido da Silva é aluno do curso de mecânica do Senai. Ele usa as mãos pra explorar o motor e para falar. A surdez não o impede de trabalhar, nem de aprender como os colegas. “Eu conheço pessoas em São Paulo que são deficientes visuais, cegas, mesmo assim trabalham com mecânica e agora temos o Adriano aprendendo com a gente. Se a pessoa tiver vontade, a superação não tem limites”, conta o professor Carlos Alberto de Jesus.
Para garantir o aprendizado, Adriano ainda conta com a ajuda de um intérprete. “Eu fico feliz de poder ajudar as pessoas surdas a aprenderem. O Senai foi a primeira escola nesse setor a estar preocupada em colocar o intérprete junto, para auxiliar no aprendizado”, destaca Marcos Dias.
Adriano realiza o curso com a ajuda de um intérprete (Foto: reprodução/TV Tem) |
Oportunidade de sobra
Vagas de emprego voltadas para pessoas com deficiência também estão à disposição no posto de atendimento ao trabalhador. “Pouco se interessam, não há uma grande procura das pessoas com deficiência também e as empresas precisam cumprir as cotas que estão na lei de 1995”, completa Alexandre Bertoni, diretor regional da Secretaria do Emprego e das Relações do Trabalho (Sert).
Diante de tantas oportunidades, o que explica a situação do auxiliar administrativo Fábio Ricci? Ele tem segundo grau completo, qualificação em telemarketing e fez um curso técnico de auxiliar administrativo. Mesmo assim está há mais de um ano procurando emprego.
É uma grande dúvida da mãe dele. “Eu não consigo entender o que acontece, se eles não se enquadram no perfil da empresa, se eles não estão adequados para acessibilidade”, afirma Tereza Ricci.
Acessibilidade
Empresas que dizem ter dificuldade para contratar pessoas com deficiência podem estar encobrindo o fato de não terem acessibilidade, como rampas de acesso e banheiros adaptados. “Grande parte das empresas que se enquadra na cota de deficientes ainda não estão adequadas quanto à acessibilidade e acabam esbarrando nisso, há também outros motivos, mas esse é um dos entraves na contratação”, explica José Eduardo Rubo, gerente regional do Ministério do Trabalho.
O Ministério do Trabalho fiscaliza e multa as empresas que não estão de acordo com a legislação. “Nós passamos a visitar 20 empresas por mês, em média, desde março só para fiscalizar tanto a cota de deficientes como de aprendizes”, completa.
Mas isso não impede que profissionais como o Fábio continuem desempregados. “Eu acho isso uma falta de respeito contra a gente, nós, pessoas com deficiência, que não andamos ou temos outras dificuldade também temos nossos direitos”, completa.
A inclusão de alunos especiais começa dentro de casa
Com paralisia cerebral desde o nascimento, Marco Aurélio Condez teve ajuda do pai, Manoel Joaquim Condez, para se formar em Jornalismo Foto: Agência o Globo / Eliária Andrade
SÃO PAULO - A roteirista carioca Laís Pimentel teve Francisco há 12 anos, quando morava em Londres. Grávida aos 35 anos, ouviu do médico após o parto: “Como você deixou isso acontecer?”. Ter Francisco, portador da Síndrome de Down, não foi apenas uma escolha, mas também um grande aprendizado para Laís. Ela e outros pais de crianças com deficiência abraçaram a educação dos filhos. E mostram o quanto sua atuação é importante à medida que movimentos pela inclusão crescem, ainda de forma tímida, no Brasil.
Há 10 anos, quando Laís resolveu voltar ao Rio, Francisco foi rejeitado por quatro escolas particulares da Zona Sul. Isso vai contra a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, que prevê a educação de alunos especiais em escolas regulares.
— Primeiro, chorei; depois, me revoltei. Pensei em processar, mas não fiz, não ia querer meu filho estudando num local onde ele era persona non grata — conta Laís.
Francisco foi aceito na Escola Parque, onde cursa hoje o 6º ano do ensino fundamental. Laís sabe que é privilegiada por poder pagar a escola e todos os extras — fonoaudióloga e aparelhos de tecnologia, aliados na educação de crianças especiais.
— Mas, mesmo assim, a vida acadêmica do Francisco é o que mais ocupa meu tempo. Exijo muito dele, me sento para fazermos o dever e não aceito que ele use o Down para fugir das obrigações — relata Laís, que, desde cedo, percebeu como Francisco “aprende muito vendo”.
O quarto dele é como um mural: letras, números, planetas. O adolescente aprende inglês, francês e é ótimo em matemática. Em sala, possui uma mediadora, profissional essencial, segundo a mãe, para ajudá-lo avaliando o que ele é capaz de acompanhar. As provas são adaptadas.
— Como Francisco não tem capacidade de decorar, precisa aprender mesmo. A prova testa se ele foi capaz de entender, por exemplo, o que é uma raiz quadrada. Tudo dá mais trabalho, mas acho isso desafiador para mim, para os professores e para os colegas da turma — acredita Laís.
Rio e São Paulo investem mais
Portador de paralisia cerebral, o paulistano Marco Aurélio Condez contou com a ajuda do pai para driblar estatísticas desfavoráveis. E não são poucas. Segundo o IBGE, 24% da população brasileira têm algum tipo de deficiência (motora, mental, visual ou auditiva). Mesmo puxando os números para cima, dada a educação especializada que há muito recebem no Brasil, nem os cegos e os surdos conseguem evitar que apenas 3,39% de pessoas como Marco Aurélio consigam completar o ensino superior no Brasil. Se 8,8% das crianças sem deficiência não estão alfabetizadas, o número das com deficiência analfabetas sobe para 17,9%, o que mostra que o início do período escolar pode ser extremamente difícil.
A doença de Marco não atingiu seu intelecto, mas afetou severamente seus movimentos e fala, o que não o impediu de receber, mês passado, o diploma de conclusão de um curso universitário: o de jornalismo. O pai, Manuel Condez, bancário aposentado, 60 anos, foi homenageado na festa de formatura porque, durante quatro anos, frequentou todas as aulas na Universidade São Judas Tadeu ao lado do filho.
— Ele era uma extensão do meu corpo. Quando não podia fazer algo, ele estava ali para ajudar. Anotava a aula, fazia prova, eu soprava as respostas no ouvido dele — conta Marco, de 26 anos, que sonha em ser cronista esportivo (a pedido do GLOBO, escreveu uma crônica sobre a Copa do Mundo de 2014. Está no site do jornal).
Marco usa um programa de computador que faz o cursor se movimentar com sua voz. Abre uma janela com o alfabeto e ele vai digitando, letra por letra. Manuel acha que não fez mais que sua obrigação. Nos ensinos fundamental e médio, confessam os dois, gostariam de ter tido mais orientação e ajuda pedagógica.
— Foi bem difícil. O Marco não conseguiu cursar a escola pública, precisou ir para uma particular. Os mediadores tinham pouquíssima experiência. Não adianta só incluir, é preciso apresentar subsídios — diz Manuel, acrescentando que muitos estudantes e familiares acabam desistindo pelo caminho.
Nas duas maiores cidades brasileiras, as redes públicas se dizem mais bem preparadas a cada ano para receber alunos especiais. A Secretaria Municipal de Educação do Rio diz que, se o valor destinado à educação especial em 2009 foi de cerca de R$ 792 mil; em 2013, é de R$ 7,6 milhões.
— Dos 11.840 alunos com deficiência que hoje temos na rede, 6.730 são incluídos, estão em turmas regulares. Nossa ideia é ter todos em escolas regulares daqui a alguns anos — diz Kátia Nunes, coordenadora de Educação Especial da prefeitura, admitindo que muito trabalho ainda precisa ser feito na capacitação de profissionais para atender a esses alunos e na interação da escola com os pais.
‘Políticas são incipientes’
Em São Paulo, um projeto de ponta realizado desde 2001 e ampliado a partir de 2008 (data da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva do MEC), fez aumentar de 2,2 mil para 15,5 mil o número de alunos incluídos, quase 100% deles (à exceção de alguns surdos) em escolas regulares.
O autismo talvez seja o transtorno mais complicado para inclusão. Mãe de Nathália, de 27 anos, a pedagoga Eliana Boralli fundou, em São Paulo, a Auma (Associação dos Amigos da Criança Autista), que, desde 1990, é um centro de referência para pais e profissionais. Segundo Eliana, apesar de haver tentativas e de o Brasil estar menos preconceituoso em relação a deficiências, “as políticas inclusivas aqui ainda são imaturas e incipientes”:
— Se pais e profissionais não forem treinados para tentar estabelecer pontes que tragam a criança autista e seu mundo particular ao nosso, não é inclusão, e sim, surra pedagógica.
Foi na Auma que Nathália aprendeu a ler, escrever e, principalmente, a ter empatia com o outro. Através de, basicamente, muita repetição e associação. E com muito auxílio da tecnologia.
— Ela agradece, pede licença, pergunta se alguém que chora está triste, pede para ir ver a avó por estar com saudade. Ela aprendeu os modelos do amor. Foi o amor que salvou a minha filha — conta Eliana. — O amparo deles precisa ser diferenciado mesmo. Mas dizer que um autista não consegue interagir e, eventualmente, ser semi-independente é sinônimo de preguiça ou de desconhecimento.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Lutador deficiente consegue décima vitória no MMA
Ele não é brasileiro, não luta no UFC e não é campeão em outro torneio, mas vem chamando atenção pelo seu cartel invicto e por ter uma deficiência física. Com dez vitórias consecutivas, o americano Nick Newell mostrou que é possível ter sucesso no MMA, mesmo que tenha uma amputação no antebraço esquerdo. Na noite deste sábado, ele conseguiu seu décimo triunfo ao finalizar Keon Caldwell no primeiro round, com uma incrível guilhotina invertida, no World Series of Fighting. Mas se engana quem acredita que falta pouco para Nick Newell entrar no octógono do UFC. Em janeiro, Dana White disse não acreditar que uma comissão atlética liberaria o garoto de 27 anos para um combate no torneio. "Será que as maiores comissões atléticas deixariam ele lutar? Talvez até consiga em outros estados, mas lutar com apenas um braço me parece loucura.”
CONADE entrega a parlamentares conjunto de sugestões para o Estatuto da Pessoa com Deficiência
Uma comitiva do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência (Conade), esteve no Congresso Nacional para entregar um conjunto de contribuições ao substitutivo do projeto de lei do Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 7699/2006). O documento foi entregue ao autor do projeto, senador Paulo Paim, na segunda-feira (5), e à relatora, deputada federal Mara Gabrilli, nesta terça -feira (6).
O documento reúne o resultado de dois dias de discussão com representantes da sociedade civil e governo durante a realização de uma oficina com o tema Estratégia de Monitoramento do Estatuto da Pessoa com Deficiência, realizada nos dias 1 e 2 de agosto, na sede da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em Brasília.
Para a deputada Mara Gabrilli, a contribuição do Conade é fundamental para qualificar o trabalho da relatoria. “Estou recebendo opiniões para cada artigo do Estatuto e o fato desta contribuição estar assinada pelo Conade, me dá muito mais chancela para esclarecê-lo ponto a ponto de forma legítima”, comentou.
Além das contribuições, o Conade também destacou uma comissão de conselheiros para acompanhar a tramitação do substitutivo na Câmara dos Deputados, de forma que o Estatuto da Pessoa com Deficiência seja elaborado de acordo com a Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.
O senador Paulo Paim, que apresentou o projeto do Estatuto em 2000, crê na disposição do governo pela aprovação do substitutivo. “Tenho notado o interesse da Secretaria dos Direitos Humanos nesse debate. Nossa posição é valorizar na prática a pessoa com deficiência, além do discurso”.
Com uma consulta pública em andamento, a relatoria tem até outubro para consolidar os trabalhos. A proposta deverá ser votada na Câmara dos Deputados ainda este ano.
Estiveram na comitiva as conselheiras Claudia Barata, da Associação Brasileira de Neurologia (ABN); Maria Aparecida Gurgel, da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid); Fernanda Cavalcanti, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o conselheiro Raimundo Nonato Lopes, do Ministério da Previdência Social.
Assessoria de Comunicação Social
O documento reúne o resultado de dois dias de discussão com representantes da sociedade civil e governo durante a realização de uma oficina com o tema Estratégia de Monitoramento do Estatuto da Pessoa com Deficiência, realizada nos dias 1 e 2 de agosto, na sede da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em Brasília.
Para a deputada Mara Gabrilli, a contribuição do Conade é fundamental para qualificar o trabalho da relatoria. “Estou recebendo opiniões para cada artigo do Estatuto e o fato desta contribuição estar assinada pelo Conade, me dá muito mais chancela para esclarecê-lo ponto a ponto de forma legítima”, comentou.
Além das contribuições, o Conade também destacou uma comissão de conselheiros para acompanhar a tramitação do substitutivo na Câmara dos Deputados, de forma que o Estatuto da Pessoa com Deficiência seja elaborado de acordo com a Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.
O senador Paulo Paim, que apresentou o projeto do Estatuto em 2000, crê na disposição do governo pela aprovação do substitutivo. “Tenho notado o interesse da Secretaria dos Direitos Humanos nesse debate. Nossa posição é valorizar na prática a pessoa com deficiência, além do discurso”.
Com uma consulta pública em andamento, a relatoria tem até outubro para consolidar os trabalhos. A proposta deverá ser votada na Câmara dos Deputados ainda este ano.
Estiveram na comitiva as conselheiras Claudia Barata, da Associação Brasileira de Neurologia (ABN); Maria Aparecida Gurgel, da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid); Fernanda Cavalcanti, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o conselheiro Raimundo Nonato Lopes, do Ministério da Previdência Social.
Assessoria de Comunicação Social
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
6º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência
PROGRAMAÇÃO CULTURAL:
Festival “Assim Vivemos” – 6º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência acontecerá no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, dos dias 20 de agosto a 1º de setembro de 2013.
O festival tem como protagonistas as pessoas com alguma necessidade especial, tanto nos filmes quanto no público, com acessibilidades como audiodescrição, catálogos em Braille, legendas closed caption, interpretação em Libras nos debates e salas de cinema acessíveis a cadeirantes. Serão exibidos 24 filmes de 14 países e realizados quatro debates, reunindo esse público, profissionais especializados, professores universitários e diretores de cinema, entre outros.
Mais informações no site do CCBB: http://www.bb.com.br/portalbb/page511,128,10153,1,0,1,1.bb?dtInicio=8/2013&codigoEvento=5349
Festival “Assim Vivemos” – 6º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência acontecerá no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, dos dias 20 de agosto a 1º de setembro de 2013.
O festival tem como protagonistas as pessoas com alguma necessidade especial, tanto nos filmes quanto no público, com acessibilidades como audiodescrição, catálogos em Braille, legendas closed caption, interpretação em Libras nos debates e salas de cinema acessíveis a cadeirantes. Serão exibidos 24 filmes de 14 países e realizados quatro debates, reunindo esse público, profissionais especializados, professores universitários e diretores de cinema, entre outros.
Mais informações no site do CCBB: http://www.bb.com.br/portalbb/page511,128,10153,1,0,1,1.bb?dtInicio=8/2013&codigoEvento=5349
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Entrevista com Danieli Haloten
Para a jornalista curitibana Danieli Haloten (33), integrante da equipe do “Profissão Repórter”, em 2006, e atriz da novela “Caras & Bocas”, em 2009, ter escrito a biografia “Uma Viagem no Escuro”, disponibilizada em formato digital, foi a “melhor parte” de seu intercâmbio mal sucedido no Canadá, em 2011.
Apesar do potencial turístico, o Brasil ainda não oferece uma estrutura adequada para receber estrangeiros com deficiência visual. Você tem sugestões de como melhorarmos nesse quesito?
O interessante seria que as empresas contratassem profissionais como eu para dar palestras a fim de orientar os funcionários, como também consultoria para fazer as devidas adaptações.
Uma das maiores barreiras dos turistas com deficiência visual são as atrações de museus nas quais não se é permitidas tocar. Exclui-nos totalmente. Deveria haver exceção para que os cegos pudessem encostar-se a tudo, pois nós temos sensibilidade e não vamos destruir as coisas.
Aqui em Curitiba teve a exposição de réplica de animais pré-históricos, em tamanho real. Eu fui ver toda animada, mas não pude conhecer os dinossauros, porque estavam cercados de uma proteção, o que me frustrou muito, pois adoro exposições históricas.
Um outro problema a ser ressaltado no Brasil é a preservação do patrimônio histórico em detrimento da segurança. Em Natal (RN), a ponte que liga o continente ao Forte dos Reis Magos não tem nenhuma proteção. Como o vento ali é muitíssimo forte, é muito perigoso alguém cair no mar. Por mais que seja um patrimônio histórico, a segurança dos visitantes não pode ser colocada em risco por nada.
Em sua opinião, falta espaço na mídia para a discussão sobre a acessibilidade?
Faltam profissionais qualificados para abordar o tema na mídia. Estou cansada de ver inverdades e bobagens em reportagens, devido ao desconhecimento sobre o assunto. Se contratassem jornalistas com deficiência, não só para falar desses temas, com certeza ajudariam a informar melhor as pessoas. Até porque, quando se tem um profissional com deficiência no local, o assunto acaba vindo à tona, pelas circunstâncias do dia-a-dia, o que é muito positivo.
Minha participação no programa “Profissão Repórter” e na novela “Caras & Bocas”, da Globo, provou isso. Até hoje, sinto o reflexo do meu trabalho nas ruas. Teria de haver mais oportunidades para os atores com deficiência trabalharem em novelas, para que se pudesse abordar o assunto com naturalidade, como é na nossa vida real.
Uma vez que o mercado não acordou para essa realidade, está perdendo um grande nicho. Entre os 190 milhões de brasileiros, somos 46 milhões com algum tipo de deficiência, fazemos parte do mercado consumidor e do público. Dessa forma, o mercado não está ignorando somente 25% do público alvo, levando-se em conta que boa parte dos outros 75% participam da vida de alguma pessoa com deficiência.
Com isso, perde-se em responsabilidade social, quanto à conscientização, e uma fatia do mercado consumidor é desperdiçada.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Cinema para deficientes visuais!
Este mês, o projeto acontece Quinta agora, dia 18/07 as 16h,
Abaixo, segue a programação dos filmes, são dois curtas-metragens!
Chá verde e Arroz (Brasil, 1989, 12 min) Direção: Olga Futemma
SINOPSE:
O cinema ambulante japonês nas comunidades do interior paulista, no final da década de 1950. Ex-benshi (narrador de filmes japoneses) e seu assistente visitam uma pequena cidade e promovem uma sessão. Tudo é acompanhado por Jo, um garoto que adora cinema.
O Bolo (Brasil, 1995, 13 min) Direção: José Roberto Torero
SINOPSE:
Um casal está fazendo bodas de ouro. Ela prepara o bolo, ele molda um pedaço de madeira. Os dois se ofendem. Felicidade pode ser apenas você não estar sozinho.
LOCAL: União dos Cegos no Brasil – Rua Clarimundo de Melo, 216, Piedade.
CLASSIFICAÇÃO DA SESSÃO: 12 ANOS
Abaixo, segue a programação dos filmes, são dois curtas-metragens!
Chá verde e Arroz (Brasil, 1989, 12 min) Direção: Olga Futemma
SINOPSE:
O cinema ambulante japonês nas comunidades do interior paulista, no final da década de 1950. Ex-benshi (narrador de filmes japoneses) e seu assistente visitam uma pequena cidade e promovem uma sessão. Tudo é acompanhado por Jo, um garoto que adora cinema.
O Bolo (Brasil, 1995, 13 min) Direção: José Roberto Torero
SINOPSE:
Um casal está fazendo bodas de ouro. Ela prepara o bolo, ele molda um pedaço de madeira. Os dois se ofendem. Felicidade pode ser apenas você não estar sozinho.
LOCAL: União dos Cegos no Brasil – Rua Clarimundo de Melo, 216, Piedade.
CLASSIFICAÇÃO DA SESSÃO: 12 ANOS
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Passeatas defendem direitos das pessoas com deficiência neste domingo (07/07/2013) em Copacabana
No próximo domingo (07/07), o movimento de pessoas com deficiência realizará duas manifestações no Rio de Janeiro em prol da inclusão. Os participantes pretendem reivindicar direitos à inclusão escolar, saúde de qualidade e acessibilidade para todos, determinações garantidas pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada no Brasil com equivalência constitucional.
Em um momento no qual a população brasileira está nas ruas buscando um país melhor, os eventos pretendem marcar a importância de assegurar os direitos das pessoas com deficiência. “Sabemos que a vida no Brasil não anda fácil para ninguém. Porém, infelizmente, para quem tem algumas dificuldades a mais, está pior ainda”, afirma a página de uma das manifestações no Facebook.
Os atos também pretendem conscientizar a população sobre a necessidade de evitar um olhar assistencialista sobre as pessoas com deficiência e entender que a acessibilidade é um direito de todos. “Um idoso também precisa de uma cidade acessível”, lembram os organizadores na página de um dos eventos no Facebook.
Serviço:
Manifestação Cidade acessível é para todos!
Data: 07/07
Horário: 11h
Local: Praia de Copacabana. A passeata começará em frente ao hotel Copacabana Palace e percorrerá o trajeto entre os postos 2 e 6.
Manifestação pelos Direitos das Pessoas com Deficiência e Necessidades Especiais
Data: 07/07
Horário: 15h
Local: Praia de Copacabana. A passeata começará entre os postos 3 e 4, na altura da rua Figueiredo de Magalhães.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Pessoas com deficiência terão aposentadoria com tempo reduzido de contribuição
09/05/2013 16:12 - Portal Brasil
A aposentadoria antecipada levará em consideração o grau de deficiência do segurado, podendo ser grave, moderado ou leve.
Pessoas com deficiência terão aposentadoria antecipada. O tempo de contribuição e de idade foi reduzido e, de acordo com a norma publicada nesta quinta-feira (9), esse período será determinando a partir do grau de deficiência. A medida entra em vigor em seis meses, após regulamentação.
O grau de deficiência será considerado entre grave, moderado e leve e será delimitado pelo Poder Executivo. A avaliação da deficiência para requerer o benefício será médica e funcional e o grau de deficiência será atestado por perícia própria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A Lei define como pessoa com deficiência “aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Tempo de contribuição
No caso de segurado com deficiência grave, a aposentadoria será concedida após 25 anos de tempo de contribuição para homens e 20 anos para mulheres. O tempo de contribuição passa para 29 anos para homens e 24 anos para mulheres no caso de segurado com deficiência moderada. Quando a deficiência for leve, o tempo de contribuição para a concessão da aposentadoria é de 33 anos para homens e 28 anos para mulheres.
A lei define ainda que, independentemente do grau de deficiência, homens poderão se aposentar aos 60 anos e, mulheres, aos 55 anos de idade, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Aposentadoria
Caso o segurado se torne deficiente após a filiação a Previdência, ou tiver seu grau de deficiência alterado, os parâmetros para aposentadoria serão proporcionalmente ajustados. Nesse caso, será levado em consideração o número de anos em que o segurado exerceu atividade sem deficiência e com deficiência.
Segurados já aposentados
Os segurados que possuem algum tipo de deficiência anterior à data de vigência da nova Lei deverão atestar seu nível de gravidade, sendo obrigatória a fixação da data provável do início da deficiência.
No caso da comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência em período anterior à entrada em vigor da Lei, não será admitido atestado de prova exclusivamente testemunhal.
Deficientes do mercado de trabalho
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2011, mais de 325 mil pessoas com deficiência trabalhavam com carteira assinada no País, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior.
Em dezembro de 2011, mais de 40 milhões de brasileiros trabalhavam com carteira assinada. Destes, 325.291 tinham algum tipo de deficiência, aumento de 6,3% em relação à 2010.
Fontes:
Ministério da Previdência Social
Diário Oficial da União
Com informações da Empresa Brasil de Comunicação
A aposentadoria antecipada levará em consideração o grau de deficiência do segurado, podendo ser grave, moderado ou leve.
Pessoas com deficiência terão aposentadoria antecipada. O tempo de contribuição e de idade foi reduzido e, de acordo com a norma publicada nesta quinta-feira (9), esse período será determinando a partir do grau de deficiência. A medida entra em vigor em seis meses, após regulamentação.
O grau de deficiência será considerado entre grave, moderado e leve e será delimitado pelo Poder Executivo. A avaliação da deficiência para requerer o benefício será médica e funcional e o grau de deficiência será atestado por perícia própria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A Lei define como pessoa com deficiência “aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Tempo de contribuição
No caso de segurado com deficiência grave, a aposentadoria será concedida após 25 anos de tempo de contribuição para homens e 20 anos para mulheres. O tempo de contribuição passa para 29 anos para homens e 24 anos para mulheres no caso de segurado com deficiência moderada. Quando a deficiência for leve, o tempo de contribuição para a concessão da aposentadoria é de 33 anos para homens e 28 anos para mulheres.
A lei define ainda que, independentemente do grau de deficiência, homens poderão se aposentar aos 60 anos e, mulheres, aos 55 anos de idade, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Aposentadoria
Caso o segurado se torne deficiente após a filiação a Previdência, ou tiver seu grau de deficiência alterado, os parâmetros para aposentadoria serão proporcionalmente ajustados. Nesse caso, será levado em consideração o número de anos em que o segurado exerceu atividade sem deficiência e com deficiência.
Segurados já aposentados
Os segurados que possuem algum tipo de deficiência anterior à data de vigência da nova Lei deverão atestar seu nível de gravidade, sendo obrigatória a fixação da data provável do início da deficiência.
No caso da comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência em período anterior à entrada em vigor da Lei, não será admitido atestado de prova exclusivamente testemunhal.
Deficientes do mercado de trabalho
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2011, mais de 325 mil pessoas com deficiência trabalhavam com carteira assinada no País, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior.
Em dezembro de 2011, mais de 40 milhões de brasileiros trabalhavam com carteira assinada. Destes, 325.291 tinham algum tipo de deficiência, aumento de 6,3% em relação à 2010.
Fontes:
Ministério da Previdência Social
Diário Oficial da União
Com informações da Empresa Brasil de Comunicação
Pessoas com deficiência ainda têm dificuldade de ingressar no mercado
Em Açailândia, Maranhão situação é ainda mais crítica, de acordo com a Apae.
Sine afirma que nenhuma empresa da região ofereceu vagas este ano.
Do G1 MA, com informações da TV Mirante Uma lei determina que empresas com mais de 100 funcionários destinem entre 2% e 5% das vagas para deficientes, mas, na prática, isso é bem diferente. Em Açailândia, as pessoas com deficiência ainda têm dificuldades para ingressar no mercado de trabalho.
O preconceito é uma das principais barreiras da contratação. A assistente financeira Rosana Pereira trabalha em uma empresa há 14 anos. Ele teve paralisia infantil aos 4 anos e afirma que antes de ser contratada, passou por muitas dificuldades. “Eu via que tinha aquele olhar de diferença. Por eu ser deficiente, muitos achavam que eu não tinha capacidade de trabalhar no ramo da empresa deles”, disse a assistente.
Ela faz parte do quadro de funcionários das poucas empresas que cumprem a cota. A lei nº 8213, de 1991, define cotas para empresas contratarem pessoas com deficiência. “Logo que tive a oportunidade, eu abracei. Superei. As pessoas admiram porque eu trabalho e não vi na deficiência um obstáculo. Se a pessoa tem estudo e capacidade, as empresas deveriam dar oportunidade a ela”, opina Rosana.
Segundo a coordenadora de projetos da Apae, muitos alunos estão aptos ao trabalho, mas não têm oportunidades. “Aqui em Açailândia eu desconheço a empresa que cumpre totalmente a lei, na proporção certa de pessoas com deficiência para a quantidade de funcionários”, afirmou Maria Cristina da Conceição.
Segundo o diretor do Sine, desde o início do ano, nenhuma empresa da região ofereceu vagas para pessoas com deficiência. A curto prazo, o poder público deve realizar uma fiscalização para analisar se está havendo o cumprimento da lei. “As empresas ainda não dispuseram as vagas que têm para deficientes e não houve procura ainda por parte de deficientes. Estamos com projeto para trabalharmos essas intermediações”, informou o diretor do Sine, Heliomar Laurindo.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/05/pessoas-com-deficiencia-ainda-tem-dificuldade-de-ingressar-no-mercado.html#
Sine afirma que nenhuma empresa da região ofereceu vagas este ano.
Do G1 MA, com informações da TV Mirante Uma lei determina que empresas com mais de 100 funcionários destinem entre 2% e 5% das vagas para deficientes, mas, na prática, isso é bem diferente. Em Açailândia, as pessoas com deficiência ainda têm dificuldades para ingressar no mercado de trabalho.
O preconceito é uma das principais barreiras da contratação. A assistente financeira Rosana Pereira trabalha em uma empresa há 14 anos. Ele teve paralisia infantil aos 4 anos e afirma que antes de ser contratada, passou por muitas dificuldades. “Eu via que tinha aquele olhar de diferença. Por eu ser deficiente, muitos achavam que eu não tinha capacidade de trabalhar no ramo da empresa deles”, disse a assistente.
Ela faz parte do quadro de funcionários das poucas empresas que cumprem a cota. A lei nº 8213, de 1991, define cotas para empresas contratarem pessoas com deficiência. “Logo que tive a oportunidade, eu abracei. Superei. As pessoas admiram porque eu trabalho e não vi na deficiência um obstáculo. Se a pessoa tem estudo e capacidade, as empresas deveriam dar oportunidade a ela”, opina Rosana.
Segundo a coordenadora de projetos da Apae, muitos alunos estão aptos ao trabalho, mas não têm oportunidades. “Aqui em Açailândia eu desconheço a empresa que cumpre totalmente a lei, na proporção certa de pessoas com deficiência para a quantidade de funcionários”, afirmou Maria Cristina da Conceição.
Segundo o diretor do Sine, desde o início do ano, nenhuma empresa da região ofereceu vagas para pessoas com deficiência. A curto prazo, o poder público deve realizar uma fiscalização para analisar se está havendo o cumprimento da lei. “As empresas ainda não dispuseram as vagas que têm para deficientes e não houve procura ainda por parte de deficientes. Estamos com projeto para trabalharmos essas intermediações”, informou o diretor do Sine, Heliomar Laurindo.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/05/pessoas-com-deficiencia-ainda-tem-dificuldade-de-ingressar-no-mercado.html#
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Superação das Dificuldades no Casamento
Em geral a pessoa portadora de deficiência,dependendo de qual ela seja, não pensa em casar -se. Outros porém, até pensam, mas não tem condições de se manter sozinhos ou mesmo quando tem outra pessoa ao lado,companheiro(a) deficiente ajudando. Estes ficam sempre acompanhados da sua família.
Outros, no entanto tem plena condição de se manter,trabalhar e se responsabilizar pelas despesas que um casamento traz. Despesas com a casa (apto),supermercado,e outras funções que terá que desempenhar dentro do matrimônio.
Quando temos uma pessoa que nos ajuda,esposa ou esposo,conforme o caso, fica mais fácil levar a vida de casado pois, os dois estão comprometidos em manter a casa e dar carinho um para o outro.
O deficiente motor necessita de um(a) companheiro(a) que o ajude sempre, que entenda as suas necessidades todos os dias.Estou falando que nós deficientes motores precisamos fazer sexo todos os dias,se possível. Quando isto não é possível, pelo menos três vezes na semana, mas não ficar uma semana inteira sem ter relações sexuais. Por fim, a relação sexual ajuda o (a) companheiro(a) deficiente no seu equilíbrio ao caminhar. É lógico que temos que encontrar uma pessoa que nos ame muito e também nos entenda as nossas necessidades para que o casamento do deficiente motor não fique como um amor platônico, só de um lado. O casal tem que estar comprometido com a relação de ambos.
Luiz Fernando Lima Dourado
www.ladministradores.com.br/dourado_2
dourado.luiz@hotmail.com
Pessoas com Deficiência Inseridas no Mercado de Trabalho
“Para a instituição, a contratação do profissional com deficiência contribui para humanizar as relações no ambiente de trabalho, já que há uma significativa melhora do clima organizacional, maior satisfação em trabalhar na corporação, aumento da solidariedade entre os colegas, maior produtividade e crescimento do ser humano, favorecendo a criação de novos valores.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O Amor Supera Tudo
Casal portador da Síndrome de Down tem casamento dos sonhos
Hosana Gabriela e Dudu, portadores da Síndrome de Down, disseram sim com tudo que tinham direito.
Clique a seguir e veja uma prévia deste episódio emocionante:
(Vídeo exibido no “Chuva de Arroz”)
http://gnt.globo.com/chuva-de-arroz/noticias/Veja-casais-que-superaram-obstaculos-ate-chegar-ao-altar.shtml
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Segue nova lei de concurso para PCD EM 11 DE JUNHO DE 2013.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou, na quinta-feira, projeto de lei que determina que a avaliação da aptidão de pessoa com deficiência aprovada em concurso para exercício de cargo ou emprego público seja feita durante o estágio probatório. Atualmente, os exames são realizados antes da homologação do resultado do concurso, com exclusão de candidatos considerados inaptos na avaliação médica.
Pela proposta (PLS 23/2013), sugerida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) , o servidor somente será exonerado em razão de sua deficiência caso seja comprovada a total incompatibilidade entre sua condição e a função que deve desempenhar.
Segundo a Agência Senado, o autor justifica o projeto como uma reação ao “persistente preconceito” de que algumas carreiras públicas são incompatíveis para pessoas com deficiência. Para Paim, mesmo sem comprovação prática, parte-se da ideia de que as limitações, quaisquer que sejam, impedem o desempenho das funções, sem se levar em conta as adaptações possíveis com a tecnologia ou o aproveitamento em atividades específicas não afetadas pela sua condição.
O projeto ainda terá de passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, em que receberá decisão terminativa. Se for aprovado, poderá então seguir para análise na Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para levar a decisão final a Plenário.
Londres ganha primeira casa noturna dedicada aos deficientes auditivos
Dono é deficiente e quis abrir negócio para ajudar outros a fazer amigos.
Equipe do Deaf Lounge recebeu treinamento para atender o público
Famosa pelas muitas opções de entretenimento, a noite de Londres ganha sua primeira casa noturna dedicada aos deficientes auditivos. A equipe do Deaf Lounge aprendeu a linguagem de sinais para atender esse público.
O fato de não ouvir não impede de ter música. Todo mundo cai na pista de dança e acompanha o ritmo pelas vibrações. O dono da casa noturna, Paul Cripps, é deficiente auditivo e quis abrir o negócio para ajudar pessoas com a mesma deficiência a socializar e fazer amigos.
Equipe do Deaf Lounge recebeu treinamento para atender o público
Famosa pelas muitas opções de entretenimento, a noite de Londres ganha sua primeira casa noturna dedicada aos deficientes auditivos. A equipe do Deaf Lounge aprendeu a linguagem de sinais para atender esse público.
O fato de não ouvir não impede de ter música. Todo mundo cai na pista de dança e acompanha o ritmo pelas vibrações. O dono da casa noturna, Paul Cripps, é deficiente auditivo e quis abrir o negócio para ajudar pessoas com a mesma deficiência a socializar e fazer amigos.
Na Maré, aulas de fotografia para pessoas com Síndrome de Down
Aluna do projeto mostra para banhista o resultado do trabalho no Piscinão de Ramos Foto: Daniela Dacorso / O Globo
RIO — Com olhar curioso, câmeras penduradas no pescoço e mãos inquietas, um grupo de oito alunos do curso de fotografia para pessoas com Síndrome de Down do Observatório de Favelas iniciou na terça-feira sua primeira aula externa no Piscinão de Ramos. Enquanto alguns corriam para fotografar um cachorro que brincava na calçada, uns caminhavam em direção ao piscinão e outros pediam permissão para fotografar as banhistas. A oficina, realizada desde fevereiro, conta com dez alunos, divididos em duas turmas. Segundo os organizadores, o planejamento das aulas envolve um pouco de teoria, muita prática e meia hora de edição. Após aprender sobre enquadramento, autorretrato e posicionamento, o grupo seguiu esta semana para o piscinão com a missão de aplicar o que aprendeu na sala de aula.
Os idealizadores do curso, o coordenador do Observatório de Favelas, Jaílson Silva, e a coordenadora-geral do Movimento Down, Maria Antônia, explicam que a iniciativa visa qualificar a percepção de mundo das pessoas com Síndrome de Down através da fotografia. Segundo Maria Antônia, o resultado da experiência, patrocinada pelos Correios, foi tão satisfatório que uma nova turma para iniciantes será formada no final do mês.
— A fotografia é uma das formas que eles têm de se reconhecer e de mostrar as coisas de que gostam. Eles podem utilizar a câmera como instrumento de identidade, subjetividade e também como uma forma de dialogar com a sociedade — ressaltou Maria Antônia.
Sujeitos das imagens
Jaílson espera que, após a formatura, em novembro, os alunos se transformem em sujeitos das imagens. Ele adianta ainda que a turma poderá ter mais aulas no ano que vem para aprofundar os conceitos que já foram ensinados.
Segundo a psicóloga do Ateliê Espaço Terapêutico, Luisa Ferreira, a fotografia proporciona a construção de um novo olhar:
— Para eles, sempre há alguém mandando e dizendo o que pode ou não ser feito. Aqui eles podem escolher o que querem fotografar. Aqui, eles tomam as decisões. A turma possui características muito especiais, temos alunos de 12 a 49 anos. Entre eles, uma mãe e três filhos que estudam juntos. Estamos trabalhando muito o autorretrato para que eles possam ver e entender melhor suas particularidades.
Aluna do projeto, Joana de Nascimento, de 26 anos, sempre gostou de fotografar. No entanto, não tirava fotos de si mesma. De acordo com a mãe, Antonieta de Nascimento, a situação mudou após algumas aulas
— Hoje, minha filha não tem vergonha e tira fotos dela mesmo. No início, fiquei preocupada, pois o curso é muito distante da minha casa, no Méier. Mas ela queria muito e eu resolvi tentar. Valeu muito a pena. Minha filha é esforçada e eu invisto tudo que posso na educação dela. Nós, pais de pessoas com Síndrome de Down, não devemos ficar com medo. Devemos acreditar no potencial dos nossos filhos e dar a eles a chance de conhecer a vida como ela realmente é.
RIO — Com olhar curioso, câmeras penduradas no pescoço e mãos inquietas, um grupo de oito alunos do curso de fotografia para pessoas com Síndrome de Down do Observatório de Favelas iniciou na terça-feira sua primeira aula externa no Piscinão de Ramos. Enquanto alguns corriam para fotografar um cachorro que brincava na calçada, uns caminhavam em direção ao piscinão e outros pediam permissão para fotografar as banhistas. A oficina, realizada desde fevereiro, conta com dez alunos, divididos em duas turmas. Segundo os organizadores, o planejamento das aulas envolve um pouco de teoria, muita prática e meia hora de edição. Após aprender sobre enquadramento, autorretrato e posicionamento, o grupo seguiu esta semana para o piscinão com a missão de aplicar o que aprendeu na sala de aula.
Os idealizadores do curso, o coordenador do Observatório de Favelas, Jaílson Silva, e a coordenadora-geral do Movimento Down, Maria Antônia, explicam que a iniciativa visa qualificar a percepção de mundo das pessoas com Síndrome de Down através da fotografia. Segundo Maria Antônia, o resultado da experiência, patrocinada pelos Correios, foi tão satisfatório que uma nova turma para iniciantes será formada no final do mês.
— A fotografia é uma das formas que eles têm de se reconhecer e de mostrar as coisas de que gostam. Eles podem utilizar a câmera como instrumento de identidade, subjetividade e também como uma forma de dialogar com a sociedade — ressaltou Maria Antônia.
Sujeitos das imagens
Jaílson espera que, após a formatura, em novembro, os alunos se transformem em sujeitos das imagens. Ele adianta ainda que a turma poderá ter mais aulas no ano que vem para aprofundar os conceitos que já foram ensinados.
Segundo a psicóloga do Ateliê Espaço Terapêutico, Luisa Ferreira, a fotografia proporciona a construção de um novo olhar:
— Para eles, sempre há alguém mandando e dizendo o que pode ou não ser feito. Aqui eles podem escolher o que querem fotografar. Aqui, eles tomam as decisões. A turma possui características muito especiais, temos alunos de 12 a 49 anos. Entre eles, uma mãe e três filhos que estudam juntos. Estamos trabalhando muito o autorretrato para que eles possam ver e entender melhor suas particularidades.
Aluna do projeto, Joana de Nascimento, de 26 anos, sempre gostou de fotografar. No entanto, não tirava fotos de si mesma. De acordo com a mãe, Antonieta de Nascimento, a situação mudou após algumas aulas
— Hoje, minha filha não tem vergonha e tira fotos dela mesmo. No início, fiquei preocupada, pois o curso é muito distante da minha casa, no Méier. Mas ela queria muito e eu resolvi tentar. Valeu muito a pena. Minha filha é esforçada e eu invisto tudo que posso na educação dela. Nós, pais de pessoas com Síndrome de Down, não devemos ficar com medo. Devemos acreditar no potencial dos nossos filhos e dar a eles a chance de conhecer a vida como ela realmente é.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Vagas Atualizadas para Pessoas com Deficiência
Bilheteiro (a) (03 vagas)
Ensino Médio cursando ou completo;
Local: Diversos bairros;
Carga horária: escala de 6X1, no horário de 13:00 às 22:00h;
Atividades: Atendimento aos clientes; Realizar as operações de abertura ou fechamento do caixa conforme procedimentos definidos; Atividades inerentes ao caixa/ venda de ingressos; Atendimento telefônico; Manutenção de Planilhas; Relatórios.
Desejável conhecimento em Pacote Office (básico)
Benefícios: VT + Vale Refeição ou Vale Alimentação (R$8,00) + Plano de saúde + Plano odontológico + Cortesia no cinema ilimitada com direito a acompanhante + Convênio SESI/FIRJAN + Possibilidade de crescimento.
Local de trabalho: Diversos bairros: Zona Sul (São Conrado, Leblon, Botafogo, Copacabana); Zona norte (Del Castilho, Madureira, Vila Isabel e Tijuca); Zona oeste (Campo Grande); Baixada (Nova Iguaçu e São João de Meriti); Niterói.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail: camilalopes@simetria-rh.com.br
Auxiliar de operações (04 vagas)
Ensino Fundamental completo;
Local: Diversos bairros;
Carga horária: escala de 6X1, no horário de 14:00 às 23:00h;
Atividades: Realizar o recebimento dos ingressos, verificando sua autenticidade; Realizar a distribuição dos óculos 3D para os clientes, bem como realizar a coleta, a higienização e contagem dos mesmos; Orientar e encaminhar os clientes; Auxiliar na limpeza das salas após o término do filme, a fim de atender o horário de exibição do próximo filme; Realizar a troca de cartazes de acordo com a programação disponibilizada pelo gerente.
Benefícios: VT + Vale Refeição ou Vale Alimentação (R$8,00) + Plano de saúde + Plano odontológico + Cortesia no cinema ilimitada com direito a acompanhante + Convênio SESI/FIRJAN + Possibilidade de crescimento.
Local de trabalho: Diversos bairros: Zona Sul (São Conrado, Leblon, Botafogo, Copacabana); Zona norte (Del Castilho, Madureira, Vila Isabel e Tijuca); Zona oeste (Campo Grande); Baixada (Nova Iguaçu e São João de Meriti); Niterói.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
camilalopes@simetria-rh.com.br
Auxiliar de limpeza (01 vaga)
Efetiva (s)Ensino Fundamental Completo;
Local: Barra da Tijuca;
Atividades: Limpeza interna dos setores relacionados ao restaurante;
Carga horária: 17h as 00h20min de 3ª a domingo 01 folga semanal e 01 domingo no mês por escala.
Benefícios: VT + Refeição no local + Assistência Médica (opcional) + Assistência Odontológica (opcional).
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Steward (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: Barra da Tijuca;
Atividades: Limpeza da cozinha, lavagem de louças e panelas;
Carga horária: 08:00h às 16:20h de 3ª a domingo 01 folga semanal e 01 domingo no mês por escala.
Benefícios: VT + Refeição no local + Assistência Médica (opcional) + Assistência Odontológica (opcional).
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Serviços Gerais (01)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental;
Local: Centro RJ, Tijuca e Copacabana
Carga Horária: de 2ª a 6ª (09:00 às 18:00), Sábados (09:00h às 13:00h);
Benefícios: Refeição no local + Vale transporte.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Assessor de Vendas (03 vagas)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Niterói
Carga horária: 44 horas semanais, com 01 folga na semana, 01 domingo no mês;
Benefícios: Vale Transporte + Refeição no Local + Ass. Médica + Ass. Odontológica + Cesta Básica + convênio com farmácia + Kit escolar + Seguro de Vida.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
adrianalima@simetria-rh.com.br
Estoque, Vendedora e Op. de Caixa (03 vagas)
Vagas Efetivas;
Ensino Médio Completo;
Local: RJ (Zona Norte, Sul, Oeste e Centro), Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo;
Necessário ter disponibilidade de horário;
Benefícios: Vale transporte, Assistência Médica e Odontológica após 90 dias;
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
thaisaraujo@simetria-rh.com.br
Operador de Logística (03 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio;
Local: Pavuna;
Carga Horária: DE 06:00h às 15:00h ou 13:00h às 22:00h – escala 5x2
Benefícios: Vale Transporte + Vale Alimentação + Plano de Saúde + Plano Odontológico + Participação nos Resultados (Anual).
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
thaisaraujo@simetria-rh.com.br
Caixa Bancário (30 vagas)
Efetiva (s)
Escolaridade: Ensino Médio Completo;
Local: Diversas agências bancárias na cidade do Rio de Janeiro;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira, no horário de 10:00h às 16:00h;
Desejável experiência com vendas;
Atividades: Conferir o numerário, preenchendo os devidos controles para a realização da abertura e fechamento do caixa. Assegurar correção e a integridade na abertura e
encerramento das atividades de caixa. Prestar o atendimento a clientes internos e/ou externos na boca do caixa e destinados ao pagamento e/ou recebimento de contas. Efetuar o recebimento e pagamento de contas de água, luz, telefone, quota capital e outros, em dinheiro ou em cheque, pagar ordem de pagamento, fazer malotes e venda de produtos do banco.
Benefícios: VT + VA + VR + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Seguro de Vida + PLR + Previdência Privada + Auxilio Creche + Auxilio Babá.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail: danielletrotta@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Serviços Gerais (08 vagas)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental;
Local: Andaraí;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira de 08:00h às 17:00h, sábado de 08:00h às 12:00h e plantão de 12x36 diurno de 08:00 às 20:00h e noturno de 20:00 às 08:00h;
Atividades: Higienização e limpeza do local;
Benefícios: VT + Refeição no Local + Vale alimentação.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail: valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Auxiliar Administrativo (02 vagas)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Nova Iguaçu;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira de 08:00h às 16:45h;
Desejável experiência anterior;
Atividades: Monitoramento de câmera, atendimento telefônico, digitação de documentos.
Benefícios: VT + Assistência Médica.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
thaisaraujo@simetria-rh.com.br
Garçom (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: Barra da Tijuca;
Desejável experiência na função;
Benefícios: Plano de saúde + Plano odontológico + cesta básica + alimentação no local + auxilio farmácia;
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Arrumadeira (10 vagas)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: Barra da Tijuca;
Desejável experiência na função;
Benefícios: Plano de saúde + Plano odontológico + cesta básica + alimentação no local + auxilio farmácia;
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Limpeza (02 vagas)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: Barra da Tijuca;
Benefícios: Plano de saúde + Plano odontológico + cesta básica + alimentação no local + auxilio farmácia;
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Ajudante de Cozinha (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: Barra da Tijuca;
Desejável experiência na área de cozinha;
Benefícios: Plano de saúde + Plano odontológico + cesta básica + alimentação no local + auxilio farmácia;
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Auxiliar Administrativo (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Centro;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira de 08:00h às 18:00h;
Atividades: Atendimento telefônico, envio de e-mails e arquivo.
Benefícios: VT + VR + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Cesta básica.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
adrianalima@simetria-rh.com.br
Auxiliar Técnico (02 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: São Cristóvão;
Carga horária: de 2ª a sábado 8 horas por dia disponibilidade de horário;
Irá trabalhar em pé.
Benefícios: VT + VA + Assistência Médica + Assistência Odontológica.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Operador de Caixa (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Sexo: Feminino e Masculino;
Local: Jacarepaguá;
Carga horária: escala de 6x1 com uma folga na semana de 14:00h às 22:20h;
Atividades: Operar caixa e empacotar mercadorias.
Benefícios: VT + Refeição no local + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Cesta básica + Seguro de Vida e PL.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
adrianalima@simetria-rh.com.br
Vendedor (05 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Rio e Grande Rio;
Carga horária: escala 6x1 8 horas por dia;
Atividades: Venda de produtos em uma grande rede de calçados.
Benefícios: VT + Premiação
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail: camilalopes@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Operações (05 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Rio e Grande Rio;
Carga horária: escala 6x1 8 horas por dia;
Atividades: Estoque de produtos em uma grande rede de calçados;
Benefícios: VT
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
camilalopes@simetria-rh.com.br
Auxiliar Administrativo (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Porto Real – Resende;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira 8 horas por dia
Atividades: rotinas administrativas
Benefícios: VT + VR +Plano de Saúde + Plano Odontológico + Seguro de Vida + Previdência Privada
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Auxiliar Administrativo (05 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Diversos Bairros;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira de 09:00h às 18:30h;
Atividades: rotinas administrativas
Benefícios: VT + VR +Plano de Saúde + Plano Odontológico + Convênio com Academia + Convênio SESI FIRJAN + Cortesia em cinema ilimitado.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
camilalopes@simetria-rh.com.br
Recepcionista (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Benfica;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira de 09:00h às 17:00h;
Desejável experiência na função;
Atividades: Atender e direcionar ligações, arquivar documentos, receber e enviar correspondências, recepcionar fornecedores, colaboradores e demais visitantes.
Benefícios: VT + VA +Plano de Saúde.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
adrianalima@simetria-rh.com.br
Operador de Estoque (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: São Cristóvão;
Carga horária: de 2ª a sábado;
Atividades: Separação, carregamento e descarregamento de mercadorias, preparação de embalagens, limpeza e organização do estoque entre outros.
Benefícios: VT + VA + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Convênio com faculdades.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
adrianalima@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Cozinha (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: Rio Comprido;
Não é necessário experiência;
Benefícios: Vale transporte + Plano de saúde + Plano odontológico + alimentação no local
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Manutenção (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Fundamental Completo;
Local: Rio Comprido;
Necessária experiência em manutenção;
Benefícios: Vale transporte + Plano de saúde + Plano odontológico + alimentação no local
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
valesiasalgado@simetria-rh.com.br
Estoquista (02 vagas)
Ensino Médio completo;
Local: Tijuca;
Carga horária: 13:40h às 22:00h, de segunda a sábado;
Atividades: Organizar mercadorias no estoque, conferências de notas fiscais.
Desejável conhecimento em Pacote Office (básico)
Benefícios: VT+30% de desconto em mercadorias+R$ 70,00( alimentação)+refeição no local.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail: E-mail: priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Auxiliar Administrativo (01 vaga)
Ensino Médio completo. Superior será diferencial: Administração, TI ou afins;
Local: Barra da Tijuca;
Carga horária: 08:30 às 18:08 (seg. a sex);
Atividades: Alimentar planilhas, Relatórios, Entrega de documentos aos clientes (internos), atendimento a telefone e arquivo;
Desejável conhecimento com Word e Excel (intermediário);
Benefícios: Vale Transporte/ Ticket Refeição/ Plano de saúde e Odontológico/ Ticket Alimentação/ Seguro de vida/ PLR Sindical
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
camilalopes@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Almoxarifado (01 vaga)
Área: Indústria metalúrgica
Ensino Fundamental completo;
Local: Honório Gurgel;
Carga horária: 08:12h ás 18:00h, de segunda a sexta;
Atividades: Recebimento, armazenamento e controle de produtos;
Desejável conhecimento em Pacote Office (Excel);
Desejável experiência na função;
Benefícios: Assistência Médica extensiva à família (SALUTAR) + Seguro de Vida + Refeições no Local + PPR. Após 3 meses de experiência: Auxílio-Farmácia (Participação de 43% da empresa em medicação de uso não contínuo - Pacheco) + Auxílio-Alimentação R$170,00 (SODEXO).
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
camilalopes@simetria-rh.com.br
Assistente de Processos (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Cursando faculdade de Administração;
Local: Riachuelo;
Horário: de 2ª a 6ª de 7:45 às 17:15h;
Conhecimento em pacote Office e em processos;
Atividades: Mapear e analisar o fluxo de trabalho, identificar oportunidade de melhoria nos processos de cada área.
Benefícios: Vale transporte + Vale Alimentação + Vale Refeição + Plano de saúde
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
thaisaraujo@simetria-rh.com.br
Mensageiro Interno (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Incompleto;
Local: Riachuelo;
Horário: de 2ª a 6ª de 7:45 às 17:15h;
Benefícios: Vale transporte + Vale Alimentação + Vale Refeição + Plano de saúde
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
thaisaraujo@simetria-rh.com.br
Auxiliar Gráfico (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio cursando;
Local: Riachuelo;
Desejável conhecimento em gráfica;
Horário: de 2ª a 6ª de 7:45 às 17:15h;
Benefícios: Vale transporte + Vale Alimentação + Vale Refeição + Plano de saúde
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
thaisaraujo@simetria-rh.com.br
Auxiliar Administrativo (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Santa Cruz;
Horário: 4 horas por dia.
Benefícios: Vale transporte + + Vale Refeição + Plano de saúde + Plano Odontológico
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
danielletrotta@simetria-rh.com.br
Auxiliar Administrativo (01 vagas)
Ensino Médio completo;
Local: São Cristóvão;
Carga horária: 11:00h às 18:00h, de segunda a sexta-feira;
Atividades: Atendimento ao cliente,
Benefícios: VT+30% de desconto em mercadorias+R$ 70,00( alimentação)+refeição no local.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Serviços Gerais (01 vagas)
Ensino Fundamental completo;
Local: São Cristóvão;
Carga horária: 07:30h às 17:30h, de segunda a sexta-feira;
Atividades: limpeza, lavar roupas e ajudar na cozinha;
Benefícios: VT+30% de desconto em mercadorias+R$ 70,00 (alimentação)+refeição no local.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Caixa Volante (01 vaga)
Ensino Médio completo;
Local: Várias lojas em diversos bairros;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira 8 horas por dia;
Atividades: Atendimento ao cliente e caixa;
Benefícios: VT+30% de desconto em mercadorias+R$ 70,00 (alimentação) + refeição no local.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Loja (05 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Diversos bairros do Rio e Grande Rio;
Horário: escala 6x1;
Benefícios: Vale transporte + Vale Refeição + Plano de saúde + Plano Odontológico + Seguro de Vida + Convênio com Faculdades + 10% de desconto em compras na loja + Participação nos lucros.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Auxiliar de Operações (05 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Rio e Grande Rio;
Carga horária: escala 6x1 8 horas por dia;
Atividades: Estoque de produtos em uma grande rede de calçados;
Benefícios: VT
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
camilalopes@simetria-rh.com.br
Recepcionista (01 vaga)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Benfica;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira de 09:00h às 17:00h;
Desejável experiência na função;
Atividades: Atender e direcionar ligações, arquivar documentos, receber e enviar correspondências, recepcionar fornecedores, colaboradores e demais visitantes.
Benefícios: VT + VA +Plano de Saúde.
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail:
adrianalima@simetria-rh.com.br
Assistente Administrativo (05 vagas)
Efetiva (s)
Ensino Médio Completo;
Local: Flamengo;
Carga horária: de 2ª a 6ª feira de 08:30h às 18:00h
Desejável domínio do Pacote Office;
Atividades: Rotinas administrativas, organização de arquivos, atendimento telefônico, digitação de documentos;
Benefícios: VT + VR + VT + Seguro de Vida + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Previdência Privada
Interessados encaminhar currículo informando a deficiência e o nº do CID para o e-mail
priscillamiranda@simetria-rh.com.br
Como lidar com as pessoas com deficiência
DICAS DE RELACIONAMENTO
Apresentamos a seguir algumas orientações que as pessoas podem seguir nos seus contatos com as pessoas com deficiência. Não são regras, mas esclarecimentos resultantes da experiência de diferentes pessoas que atuam na área e que apontam para as especificidades dos diferentes tipos de deficiências.
Como chamar
Prefira usar o termo hoje mundialmente aceito: “pessoa com deficiência (física, auditiva, visual ou intelectual)”, em vez de “portador de deficiência”, “pessoa com necessidades especiais” ou “portador de necessidades especiais”;
Os termos ”cego” e “surdo” podem ser utilizados;
Jamais utilizar termos pejorativos ou depreciativos como “deficiente”, “aleijado”, “inválido”, “mongol”, “excepcional”, “retardado”, “incapaz”, “defeituoso” etc.
Pessoas com deficiência física
É importante perceber que para uma pessoa sentada é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, ao conversar por mais tempo que alguns minutos com uma pessoa que usa cadeira de rodas, se for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível.
A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Apoiar-se na cadeira de rodas é tão desagradável como fazê-lo numa cadeira comum onde uma pessoa está sentada.
Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste atenção para não bater naqueles que caminham à frente. Se parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa.
Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência.
Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve proceder. As pessoas têm suas técnicas individuais para subir escadas, por exemplo, e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até atrapalhar. Outras vezes, o auxílio é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.
Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça-se imediatamente para auxiliá-la. Mas nunca aja sem antes perguntar se e como deve ajudá-la.
Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física.
Não se acanhe em usar termos como “andar” e “correr”. As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.
Pessoas com deficiência visual
É bom saber que nem sempre as pessoas com deficiência visual precisam de ajuda. Se encontrar alguém que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio.
Nunca ajude sem perguntar como fazê-lo. Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.
É sempre bom avisar, antecipadamente, sobre a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e outros obstáculos durante o trajeto.
Ao explicar direções, seja o mais claro e específico possível; de preferência, indique as distâncias em metros (“uns vinte metros à nossa frente”, por exemplo). Quando for afastar-se, avise sempre.
Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que ela tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.
Não se deve brincar com um cão-guia, pois ele tem a responsabilidade de guiar o dono que não enxerga e não deve ser distraído dessa função.
As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração dispensados às demais pessoas. No convívio social ou profissional, não as exclua das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.
Fique à vontade para usar palavras como “veja” e “olhe”, pois as pessoas com deficiência visual as empregam com naturalidade.
Pessoas com paralisia cerebral
A paralisia cerebral é fruto da lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo. A pessoa com paralisia cerebral não é uma criança, nem é portador de doença grave ou contagiosa.
Trate a pessoa com paralisia cerebral com a mesma consideração e respeito que você usa com as demais pessoas.
Quando encontrar uma pessoa com paralisia cerebral, lembre-se que ela tem necessidades específicas, por causa de suas diferenças individuais, e pode ter dificuldades para andar, fazer movimentos involuntários com pernas e braços e apresentar expressões estranhas no rosto.
Não se intimide, trate-a com naturalidade e respeite o seu ritmo, porque em geral essas pessoas são mais lentas. Tenha paciência ao ouvi-la, pois a maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com deficiência intelectual.
Pessoas com deficiência auditiva
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Algumas fazem a leitura labial, outras não.
Ao falar com uma pessoa surda, acene para ela ou toque levemente em seu braço, para que ela volte sua atenção para você. Posicione-se de frente para ela, deixando a boca visível de forma a possibilitar a leitura labial. Evite fazer gestos bruscos ou segurar objetos em frente à boca. Fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas sem exagero. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar.
Ao falar com uma pessoa surda, procure não ficar contra a luz, e sim num lugar iluminado.
Seja expressivo, pois as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, e as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo são excelentes indicações do que você quer dizer.
Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual. Se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.
Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, elas não se incomodam em repetir quantas vezes for preciso para que sejam entendidas. Se for necessário, comunique-se por meio de bilhetes. O importante é se comunicar.
Mesmo que pessoa surda esteja acompanhada de um intérprete, dirija-se a ela, e não ao intérprete.
Algumas pessoas surdas preferem a comunicação escrita, outras usam língua de sinais e outras ainda preferem códigos próprios. Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração. Você pode tentar se comunicar usando perguntas cujas respostas sejam sim ou não. Se possível, ajude a pessoa surda a encontrar a palavra certa, de forma que ela não precise de tanto esforço para transmitir sua mensagem. Não fique ansioso, pois isso pode atrapalhar sua conversa.
Pessoas com deficiência intelectual
Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual.
Trate-a com respeito e consideração. Se for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente, e se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.
Não a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer pessoa.
Dê-lhe atenção, converse e verá como pode ser divertido. Seja natural, diga palavras amistosas
Não superproteja a pessoa com deficiência intelectual. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.
Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
Fonte:
“O que as empresas podem fazer pela inclusão das pessoas com deficiência”
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
www.ethos.org.br
Apresentamos a seguir algumas orientações que as pessoas podem seguir nos seus contatos com as pessoas com deficiência. Não são regras, mas esclarecimentos resultantes da experiência de diferentes pessoas que atuam na área e que apontam para as especificidades dos diferentes tipos de deficiências.
Como chamar
Prefira usar o termo hoje mundialmente aceito: “pessoa com deficiência (física, auditiva, visual ou intelectual)”, em vez de “portador de deficiência”, “pessoa com necessidades especiais” ou “portador de necessidades especiais”;
Os termos ”cego” e “surdo” podem ser utilizados;
Jamais utilizar termos pejorativos ou depreciativos como “deficiente”, “aleijado”, “inválido”, “mongol”, “excepcional”, “retardado”, “incapaz”, “defeituoso” etc.
Pessoas com deficiência física
É importante perceber que para uma pessoa sentada é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, ao conversar por mais tempo que alguns minutos com uma pessoa que usa cadeira de rodas, se for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível.
A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Apoiar-se na cadeira de rodas é tão desagradável como fazê-lo numa cadeira comum onde uma pessoa está sentada.
Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste atenção para não bater naqueles que caminham à frente. Se parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa.
Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência.
Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve proceder. As pessoas têm suas técnicas individuais para subir escadas, por exemplo, e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até atrapalhar. Outras vezes, o auxílio é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.
Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça-se imediatamente para auxiliá-la. Mas nunca aja sem antes perguntar se e como deve ajudá-la.
Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física.
Não se acanhe em usar termos como “andar” e “correr”. As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.
Pessoas com deficiência visual
É bom saber que nem sempre as pessoas com deficiência visual precisam de ajuda. Se encontrar alguém que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio.
Nunca ajude sem perguntar como fazê-lo. Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.
É sempre bom avisar, antecipadamente, sobre a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e outros obstáculos durante o trajeto.
Ao explicar direções, seja o mais claro e específico possível; de preferência, indique as distâncias em metros (“uns vinte metros à nossa frente”, por exemplo). Quando for afastar-se, avise sempre.
Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que ela tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.
Não se deve brincar com um cão-guia, pois ele tem a responsabilidade de guiar o dono que não enxerga e não deve ser distraído dessa função.
As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração dispensados às demais pessoas. No convívio social ou profissional, não as exclua das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.
Fique à vontade para usar palavras como “veja” e “olhe”, pois as pessoas com deficiência visual as empregam com naturalidade.
Pessoas com paralisia cerebral
A paralisia cerebral é fruto da lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo. A pessoa com paralisia cerebral não é uma criança, nem é portador de doença grave ou contagiosa.
Trate a pessoa com paralisia cerebral com a mesma consideração e respeito que você usa com as demais pessoas.
Quando encontrar uma pessoa com paralisia cerebral, lembre-se que ela tem necessidades específicas, por causa de suas diferenças individuais, e pode ter dificuldades para andar, fazer movimentos involuntários com pernas e braços e apresentar expressões estranhas no rosto.
Não se intimide, trate-a com naturalidade e respeite o seu ritmo, porque em geral essas pessoas são mais lentas. Tenha paciência ao ouvi-la, pois a maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com deficiência intelectual.
Pessoas com deficiência auditiva
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Algumas fazem a leitura labial, outras não.
Ao falar com uma pessoa surda, acene para ela ou toque levemente em seu braço, para que ela volte sua atenção para você. Posicione-se de frente para ela, deixando a boca visível de forma a possibilitar a leitura labial. Evite fazer gestos bruscos ou segurar objetos em frente à boca. Fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas sem exagero. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar.
Ao falar com uma pessoa surda, procure não ficar contra a luz, e sim num lugar iluminado.
Seja expressivo, pois as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, e as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo são excelentes indicações do que você quer dizer.
Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual. Se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.
Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, elas não se incomodam em repetir quantas vezes for preciso para que sejam entendidas. Se for necessário, comunique-se por meio de bilhetes. O importante é se comunicar.
Mesmo que pessoa surda esteja acompanhada de um intérprete, dirija-se a ela, e não ao intérprete.
Algumas pessoas surdas preferem a comunicação escrita, outras usam língua de sinais e outras ainda preferem códigos próprios. Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração. Você pode tentar se comunicar usando perguntas cujas respostas sejam sim ou não. Se possível, ajude a pessoa surda a encontrar a palavra certa, de forma que ela não precise de tanto esforço para transmitir sua mensagem. Não fique ansioso, pois isso pode atrapalhar sua conversa.
Pessoas com deficiência intelectual
Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual.
Trate-a com respeito e consideração. Se for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente, e se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.
Não a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer pessoa.
Dê-lhe atenção, converse e verá como pode ser divertido. Seja natural, diga palavras amistosas
Não superproteja a pessoa com deficiência intelectual. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.
Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
Fonte:
“O que as empresas podem fazer pela inclusão das pessoas com deficiência”
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
www.ethos.org.br
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Crianças autistas percebem movimentos com o dobro de rapidez
O Globo
Crianças com autismo veem movimentos simples com duas vezes mais rapidez que outras crianças da mesma idade, conclui um novo estudo. Cientistas acreditam que essa hipersensibildade pode dar pistas para o entendimento das causas da doença. A descoberta pode explicar por que algumas pessoas que sofrem de autismo são sensíveis a luzes fortes e e barulhos altos.
- Temos a crença que o autismo é um distúrbio social porque crianças nesta condição frequentemente são conflitantes com interações sociais, mas negligenciamos que quase tudo o que sabemos sobre o mundo vem dos nossos sentidos. Anomalias na forma de olhar ou ouvir podem ter um profundo efeito no convívio social - disse Duje Tadin, o líder da pesquisa da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.
Apesar de estudos anteriores terem concluído que pessoas com autismo têm habilidades visuais melhores com imagens estáticas, esta é a primeira pesquisa a descobrir uma maior sensibilidade a imagens em movimento. As descobertas foram publicadas no “Journal of Neuroscience”.
No estudo, 20 crianças com autismo e outras 26 com desenvolvimento tipicamente normal, todas entre 8 e 17 anos, viram pequenos filmes com barras em preto e branco que se movimentavam. Foi pedido às crianças que indicassem a direção em que essas barras se moviam. Toda a vez que um participante escolhia a direção correta, o próximo filme se tornava um pouco mais curto, com maior grau de dificuldade.
Quando a criança errava, o vídeo seguinte ficava mais fácil. Deste modo, os pesquisadores eram capazes de medir a rapidez em que as crianças com autismo percebiam os movimentos. Os pesquisadores descobriram que quando as barras na imagem tinham tonalidade bem sutil e eram pouco visíveis, os dois grupos de crianças tinham o mesmo desempenho. Mas quando as barras ficaram bem à mostra, com contraste de cor adequado, as crianças autistas tiveram um desempenho bem melhor.
Os cientistas sugerem que, enquanto tal habilidade pode ser vista como uma vantagem, na maior parte das vezes a hipersensibilidade pode levar a uma overdose sensorial. O mesmo aumento de sensibilidade cerebral observado em crianças autistas também ocorre em pessoas com epilepsia, doenças com bastante ligações com o autismo, segundo os autores do estudo. Um terço dos autistas tem epilepsia.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/criancas-autistas-percebem-movimentos-com-dobro-de-rapidez-8346656.html#ixzz2StIxRxzU
Crianças com autismo veem movimentos simples com duas vezes mais rapidez que outras crianças da mesma idade, conclui um novo estudo. Cientistas acreditam que essa hipersensibildade pode dar pistas para o entendimento das causas da doença. A descoberta pode explicar por que algumas pessoas que sofrem de autismo são sensíveis a luzes fortes e e barulhos altos.
- Temos a crença que o autismo é um distúrbio social porque crianças nesta condição frequentemente são conflitantes com interações sociais, mas negligenciamos que quase tudo o que sabemos sobre o mundo vem dos nossos sentidos. Anomalias na forma de olhar ou ouvir podem ter um profundo efeito no convívio social - disse Duje Tadin, o líder da pesquisa da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.
Apesar de estudos anteriores terem concluído que pessoas com autismo têm habilidades visuais melhores com imagens estáticas, esta é a primeira pesquisa a descobrir uma maior sensibilidade a imagens em movimento. As descobertas foram publicadas no “Journal of Neuroscience”.
No estudo, 20 crianças com autismo e outras 26 com desenvolvimento tipicamente normal, todas entre 8 e 17 anos, viram pequenos filmes com barras em preto e branco que se movimentavam. Foi pedido às crianças que indicassem a direção em que essas barras se moviam. Toda a vez que um participante escolhia a direção correta, o próximo filme se tornava um pouco mais curto, com maior grau de dificuldade.
Quando a criança errava, o vídeo seguinte ficava mais fácil. Deste modo, os pesquisadores eram capazes de medir a rapidez em que as crianças com autismo percebiam os movimentos. Os pesquisadores descobriram que quando as barras na imagem tinham tonalidade bem sutil e eram pouco visíveis, os dois grupos de crianças tinham o mesmo desempenho. Mas quando as barras ficaram bem à mostra, com contraste de cor adequado, as crianças autistas tiveram um desempenho bem melhor.
Os cientistas sugerem que, enquanto tal habilidade pode ser vista como uma vantagem, na maior parte das vezes a hipersensibilidade pode levar a uma overdose sensorial. O mesmo aumento de sensibilidade cerebral observado em crianças autistas também ocorre em pessoas com epilepsia, doenças com bastante ligações com o autismo, segundo os autores do estudo. Um terço dos autistas tem epilepsia.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/criancas-autistas-percebem-movimentos-com-dobro-de-rapidez-8346656.html#ixzz2StIxRxzU
Aposentadoria para Pessoas com Deficiência
A lei ainda dispõe sobre os casos de existência de deficiência anterior à data da vigência das novas regras
Brasília - A presidente Dilma Rousseff sancionou hoje a Lei Complementar nº 142, que regulamenta a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
As novas regras entrarão em vigor em seis meses.O texto diz que a pessoa com deficiência que tem direito a essa aposentadoria é "aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas."
A nova lei garante a concessão de aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) à pessoa com deficiência nas seguintes condições: aos 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de deficiência grave; aos 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher, no caso de deficiência moderada; aos 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher, no caso de deficiência leve; ou aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
A definição do grau de deficiência em grave, moderada e leve ainda será feita por Regulamento do Poder Executivo, diz o texto. A avaliação da deficiência será médica e funcional e o seu grau será atestado por perícia própria do INSS.
A lei ainda dispõe sobre os casos de existência de deficiência anterior à data da vigência das novas regras e sobre o cálculo da renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deficiência.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff sancionou hoje a Lei Complementar nº 142, que regulamenta a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
As novas regras entrarão em vigor em seis meses.O texto diz que a pessoa com deficiência que tem direito a essa aposentadoria é "aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas."
A nova lei garante a concessão de aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) à pessoa com deficiência nas seguintes condições: aos 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de deficiência grave; aos 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher, no caso de deficiência moderada; aos 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher, no caso de deficiência leve; ou aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
A definição do grau de deficiência em grave, moderada e leve ainda será feita por Regulamento do Poder Executivo, diz o texto. A avaliação da deficiência será médica e funcional e o seu grau será atestado por perícia própria do INSS.
A lei ainda dispõe sobre os casos de existência de deficiência anterior à data da vigência das novas regras e sobre o cálculo da renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deficiência.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Uma mãe muito especial
Deus passeando sobre a Terra, seleciona seus instrumentos para a preservação da espécie humana com grande cuidado e deliberação. A medida em que vai observando, Ele manda os seus anjos fazerem anotações em um bloco gigante.
- Elizabete Souza...vai ter um menino. Santo protetor da mãe: São Mateus. Mariana Ribeiro...menina. Santa protetora da mãe: Santa Cecília. Claudia Antunes...esta terá gêmeos. Santo protetor...mande São Geraldo protegê-la. Ele esta acostumado com quantidade.
Finalmente Deus dita um nome a um dos anjos, sorri e diz:
- Para esta, mande uma criança excepcional.
O anjo cheio de curiosidade pergunta:
- Porque justamente ela Senhor? Ela é tão feliz.
- Exatamente, responde Deus, sorrindo. Eu poderia confiar uma criança deficiente a uma mãe que não conhecesse o riso? Isto seria cruel!
- Mas será que ela terá paciência suficiente?
- Eu não quero que ela tenha paciência demais, senão ela vai acabar se afogando num mar de desespero e auto-compaixão. Quando o choque e a tristeza passarem, ela controlará a situação. Eu a estava observando hoje, ela tem um conhecimento de si mesma e um senso de independência, que são raros, e ao mesmo tempo, tão necessários para uma mãe. Veja a criança que vou confiar a ela, tem todo o seu mundo próprio. Ela tem que trazer esta criança para o mundo real e isto não vai ser nada fácil.
- Mas Senhor, eu acho que ela nem acredita em Deus!
Deus sorri.
- Isto não importa, dá-se um jeito. Esta mãe é perfeita. Ela tem a dose exata de egoísmo de que vai precisar.
O anjo engasga.
- Egoísmo? Isto é uma virtude?
Deus balança a cabeça afirmativamente.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Câmara reduz tempo para pessoa com deficiência se aposentar
Prazo de contribuição diminui em até 10 anos conforme grau de deficiência.
Mulher com deficiência grave poderá parar com 20 anos de contribuição.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17), por 361 votos a favor e uma abstenção, projeto de lei que reduz o tempo de contribuição e a idade para pessoas com deficiência se aposentarem. Pela proposta, que segue para sanção presidencial, o tempo de contribuição poderá diminuir em até 10 anos, sendo diferenciado de acordo com a gravidade da deficiência.
Se for leve, será de 33 anos para homens e 28 para mulheres; se for moderada, será de 29 anos para homens e 24 para mulheres; e se for grave, será de 25 anos para homens e 20 para mulheres.
A idade mínima, para ganhar o benefício integral, em qualquer tipo de deficiência, seria de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, desde que cumprido o tempo mínimo de 15 anos de contribuição e comprovada a existência da deficiência por igual período.
Atualmente, a mesma regra vale para todos os trabalhadores da iniciativa privada: homens deixam o serviço após 35 anos e a mulher, 30 anos de contribuição. A idade mínima é de 65 e 60 anos (no caso de trabalhadores rurais, a idade mínima é de 60 e 55 anos, respectivamente).
Pelo texto, é considerada pessoa com deficiência, para os efeitos do reconhecimento do direito à aposentadoria especial, “aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”
Para a relatora do projeto na Comissão de Seguridade Social e Família, deputada Rosinha da Adefal, a aposentadoria especial estimulará pessoas com deficiência e integrar o mercado de trabalho.
“A regulamentação da aposentadoria especial para as pessoas com deficiência com certeza atuará como fonte de estímulo à inserção de novos trabalhadores com deficiência no mercado formal de trabalho”, afirmou a parlamentar em seu parecer.
Mulher com deficiência grave poderá parar com 20 anos de contribuição.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17), por 361 votos a favor e uma abstenção, projeto de lei que reduz o tempo de contribuição e a idade para pessoas com deficiência se aposentarem. Pela proposta, que segue para sanção presidencial, o tempo de contribuição poderá diminuir em até 10 anos, sendo diferenciado de acordo com a gravidade da deficiência.
Se for leve, será de 33 anos para homens e 28 para mulheres; se for moderada, será de 29 anos para homens e 24 para mulheres; e se for grave, será de 25 anos para homens e 20 para mulheres.
A idade mínima, para ganhar o benefício integral, em qualquer tipo de deficiência, seria de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, desde que cumprido o tempo mínimo de 15 anos de contribuição e comprovada a existência da deficiência por igual período.
Atualmente, a mesma regra vale para todos os trabalhadores da iniciativa privada: homens deixam o serviço após 35 anos e a mulher, 30 anos de contribuição. A idade mínima é de 65 e 60 anos (no caso de trabalhadores rurais, a idade mínima é de 60 e 55 anos, respectivamente).
Pelo texto, é considerada pessoa com deficiência, para os efeitos do reconhecimento do direito à aposentadoria especial, “aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”
Para a relatora do projeto na Comissão de Seguridade Social e Família, deputada Rosinha da Adefal, a aposentadoria especial estimulará pessoas com deficiência e integrar o mercado de trabalho.
“A regulamentação da aposentadoria especial para as pessoas com deficiência com certeza atuará como fonte de estímulo à inserção de novos trabalhadores com deficiência no mercado formal de trabalho”, afirmou a parlamentar em seu parecer.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
10 Anos da Lei de Libras (10.436/02)
Hoje, dia 24/03/2013 comemoramos 10 anos da Lei de Libras (10.436/02) ,
uma importante conquista para as pessoas com deficiência.
É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua
Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema
linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria,
constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de
comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Assinar:
Postagens (Atom)