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AUIRE PRISMA
O que é?
O Auire Prisma é o primeiro identificador de cores e dinheiro para pessoas com deficiência visual com tecnologia totalmente brasileira. Ele reconhece 50 variações de cores e todas as cédulas de real.
Como funciona?
A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones. Cada um deles é sensível a uma determinado faixa de comprimentos de onda do espectro luminoso, mais precisamente ao picos situados a 419 nm (azul-violeta), 531 nm (verde) e 559 nm (verde-amarelo). A classificação dos cones em “vermelho”, “verde” e “azul” (RGB) é uma simplificação usada por comodidade para tipificar as três frequências alvos. Todos os tons existentes derivam da combinação dessas três cores primárias.
O aparelho possui 3 sensores de cor que reconhecem as componentes vermelha, verde e azul. Quando o aparelho é ligado, um LED é aceso para iluminar o objeto a ter sua cor identificada. Pressionando-se um dos botões (1), as informações dos sensores são colhidas e enviadas ao micro-controlador (2). O micro-controlador compara os valores recebidos com uma tabela de cores e aproxima para uma das cores tabeladas. Uma vez identificada a cor, o som correspondente é tocado em um alto falante (3).A identificação de notas de dinheiro acontece por um processo semelhante. As notas de dinheiro no Brasil são de diferentes cores, o que permite o uso dessa propriedade para identificá-las. Após pressionar o botão (1), uma a amostra de cor da nota é enviada ao micro-controlador (2), é verificada qual cor é a mais próxima dessa amostra e qual a nota a possui e o seu valor é tocado no alto falante (3).
Estágio atual
O produto está em fases de ajustes finais para a entrada em produção. Em breve, estará a venda através de distribuidores de tecnologias assistivas.
Como Ajudar ?
Saiba mais sobre o projeto
As pessoas com deficiência dependem das tecnologias assistivas para participar na sociedade e superar seus desafios diários. Sem o acesso a essas tecnologias, as pessoas com deficiência possuem menor autonomia, maior isolamento e poucas oportunidades de emprego. Segundo a ONU, 650 milhões de pessoas no mundo têm deficiência, dos quais 80% vivem em países em desenvolvimento, necessitando de soluções acessíveis em termos financeiros. O alto custo dos dispositivos de tecnologia assistiva no mercado é uma barreira significativa para milhões de pessoas de baixa renda com deficiência. Por exemplo, um leitor de cores para as pessoas com deficiência visual custa R$1200 no Brasil!
A Auire é uma empresa social que desenvolve e comercializa dispositivos eletrônicos de baixo custo para assistência às pessoas com deficiência. O desejo da Auire é que esses produtos ajudem e sejam relevantes para as pessoas com deficiência, melhorando sua qualidade de vida e dando mais oportunidades para interagirem com a sociedade. Seu principal intuito é prover acesso para o público de baixa renda, pois diversas tecnologias assistivas oferecidas hoje não têm um preço acessível.
Nosso primeiro produto é o Auire Prisma, um identificador de cor e dinheiro de baixo custo para pessoas com deficiência visual. Pressionando-se um dos botões, o dispositivo emite uma luz para iluminar o objeto e o nome da cor correspondente é falado em voz alta. A identificação de notas de dinheiro acontece por um processo semelhante. Após pressionar o botão, o valor da nota é tocado em som audível. A tecnologia do Auire Prisma será licenciada de forma livre (Creative Commons), não havendo patentes, de forma a maximizar o impacto social.
A Auire foi fundada por dois engenheiros de computação Nathalia Patrício e Fernando Gil. Com ela, eles ficaram entre os 10 primeiros de 100 colocados na apresentação de planos de negócios da Campus Party 2010. Posteriormente, Fernando foi escolhido como fellow do Unreasonable Institute, com a ideia de desenvolver um identificador de cores de baixo custo. Atualmente, a Auire está também recebendo apoio em capital humano pela Artemisia.
Na mídia, os empreendedores da Auire já apareceram na CNT, TV Brasil e TV Sentidos, além de terem dado entrevistas para a Veja Falada, a Folha de São Paulo e outras. Em novembro de 2010, a Auire foi apresentada no TEDx Amsterdam, na Holanda.
Foram mais de 1 ano e meio de muito trabalho e pesquisa para viabilizar essa tecnologia 100% brasileira e estamos muito felizes com o resultado! Queremos trazer um pouco de cor para a vida das pessoas com deficiência visual no nosso país. A reação deles com o nosso protótipo já compensa toda nossa jornada! E para tornar esse sonho realidade, convocamos todos vocês!!!
Com a colaboração de quem apóia essa idéia poderemos impactar a vida de 150 pessoas com deficiência visual e espalhar essa tecnologia para todo o Brasil!
Vamos juntos!