sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!!!



Desejamos a todos um 2012 iluminado de Paz, Saúde, Prosperidade e Sucesso.
Que seja um ano de conquista das Pessoas com Deficiência, por uma sociedade mais justa e inclusiva.
Forte abraço!

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A esperança da célula-tronco chega a mais brasileiros

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/184561_A+ESPERANCA+DA+CELULA+TRONCO+CHEGA+A+MAIS+BRASILEIROS




PERSPECTIVA 2012 
A esperança da célula-tronco chega a mais brasileiros
Estudo pioneiro que fez ex-policial paraplégico voltar a andar será repetido em oito centros no País, levando a promessa de recuperação a dezenas de outros pacientes
Monique Oliveira
 


"Não desistam! Caí de uma laje há nove anos e fui obrigado a aceitar que nunca
mais voltaria a andar. Mas não me descuidei e continuei com a fisioterapia. Hoje,
vejo que todo aquele esforço valeu a pena. Minha vida mudou radicalmente outra
vez, embora a luta continue. Vou começar aula de Pilates e tentar ganhar massa
muscular para recuperar o equilíbrio. Também quero servir de exemplo a outras
pessoas. Por favor, não desistam!”
Maurício Ribeiro, 47 anos, ex-policial que voltou a andar após ser submetido à terapia com células-tronco
Uma notícia impressionante surpreendeu o Brasil em 2011: o ex-policial baiano Maurício Ribeiro, 47 anos, paraplégico há nove, recuperou parte dos movimentos das pernas e voltou a andar com a ajuda de aparelhos. A façanha foi resultado de uma experiência liderada por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na Bahia, e tornou-se uma das primeiras a demonstrar resultados efetivos de terapias à base de células-tronco para tratar lesões na medula espinhal.


Em 2012, a esperança é de que outros pacientes obtenham o mesmo sucesso de Maurício. O estudo terapêutico será levado a outros oito centros do País , financiados pelo Ministério da Saúde e BNDES. Ao todo, estima-se que 200 brasileiros farão parte da pesquisa. Além do existente na Bahia, serão quatro laboratórios em São Paulo (um no interior) e outros em Curitiba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O custo por paciente, que será pago pelo governo, será de aproximadamente R$ 20 mil.

Embora os cientistas tentem frear o otimismo promovido pe­la recuperação de Maurício – os pesquisadores receberam de­zenas de pedidos de outros pacientes para serem submetidos à terapia –, os resultados apontam que o tratamento com células-tronco já é uma realidade no Brasil. Na própria Fiocruz de Salvador, os pesquisadores também tiveram sucesso com a aplicação dessas estruturas para a regeneração do fígado em casos de cirrose hepática. Outro trabalho, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, apresentou progressos animadores no tratamento de paralisias decorrentes de acidente vascular cerebral. No experimento do qual fez parte o ex-policial, todos os pacientes apresentaram uma melhora sensível na qualidade de vida após o implante de células-tronco, embora o único a ter dado alguns passos tenha sido Maurício. “Mas a maioria conseguiu sentir as pernas, alguns ficaram de pé e outros começaram a controlar as funções da bexiga e do esfíncter”, diz Ricardo Ribeiro dos Santos, coordenador do projeto.

Os participantes do estudo são pacientes que perderam a conexão entre o cérebro e os membros inferiores após grave lesão na medula espinhal. “Não é possível verificar, mas acreditamos que conseguimos recuperar parte dessa conexão”, diz Milena Botelho, uma das pesquisadoras do projeto da Fiocruz. Além da paralisia, a lesão provoca diminuição da força, perda da sensibilidade e do controle sobre o intestino e a bexiga. O implante de célula-tronco pode ser realizado seis meses após o início da paraplegia, quando o quadro do paciente já se encontra estável.

No procedimento, células-tronco mesenquimais (já adultas) são retiradas da medula óssea presente no osso do quadril, cultivadas durante 30 dias e aplicadas no paciente diretamente no local da lesão medular por meio de um procedimento cirúrgico. “Acredita-se que essas células se integram às da lesão, sendo capazes de regenerá-las”, disse à ISTOÉ a pesquisadora Aileen Anderson, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Em 2005, ela conseguiu o mesmo feito da pesquisa brasileira, mas em ratos.

Apesar de os cientistas acreditarem que parte da lesão deixou de existir, a recuperação desses pacientes não é homogênea. “Cada um responde de uma maneira. Uma célula é diferente da outra. Algumas envelhecem mais rápido”, explica Santos. O trabalho, realmente, é intenso. Junto com pesquisadores, outros profissionais participam do projeto. Fisioterapeutas, neurocirurgiões, hematologistas, especialistas em dor, cardiologistas, infectologistas, educadores físicos e nutricionistas se revezam para acompanhar a evolução dos participantes.

A fisioterapia é a mais trabalhosa, já que a paralisia provoca atrofiamento dos músculos. Por isso, são necessárias duas sessões de exercícios por dia para fazer com que os músculos sustentem o corpo novamente. “Elaboramos um programa especial para essa recuperação”, explica a fisioterapeuta Cláudia Bahia, da Clínica de Atenção à Saúde, responsável pelo acompanhamento de Maurício. “Ele ajuda o paciente a ultrapassar os limites antes impostos pela paralisia.”
SUA OPI

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência





dia internacional das pessoas com deficiência (3 de dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, adotado pela Assembléia Geral da ONU em 1982.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_internacional_das_pessoas_com_defici%C3%AAncia

Notícias/Novembro

O mês de Novembro foi muito corrido e especial.


A Célula de Inclusão Social Simetria, participou de 03 grandes movimentos.


Inicialmente a Campanha de Inclusão de Pessoas com Deficiência, no trabalho e consumo, onde realizamos Palestras na Abertura e Fechamento da Campanha.









Participamos do lançamento do Viver Sem Limite, maior Plano elaborado no Brasil em favor da Pessoa com Deficiência




Para concluirmos, participamos do Seminário de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência promovido pela Prefeitura de Nova Iguaçu.





Tatiana Cardoso, que atua na Célula de Inclusão Simetria, foi um case de sucesso e participou com destaque nesta palestra.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Estudante cria aplicativo para escrever em braille em tablet


Fonte: Folha de São Paulo


Durante o curso de verão da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), o estudante Adam Duran desenvolveu um aplicativo de editor de textos em braille para tablet Android <http://youtu.be/ABfCXJSjAq0>.

Basta o toque dos dedos na tela para o sistema decodificar os códigos, criando letras, números e símbolos. O custo chega a ser 1/10 dos similares encontrados no mercado. E o recurso pode ser usado também em celulares.

"O projeto original era o de criar um aplicativo reconhecedor de caracteres, que iria usar a câmera de um dispositivo móvel --telefone ou
tablet-- para transformar páginas em braille em texto legível", explica Duran.

Com a ajuda de seus mentores, Adrian Lew, professor-assistente de engenharia mecânica, e Sohan Dharmaraja, doutorando, Duran desenvolveu pesquisas e entrevistas com possíveis usuários, chegando à conclusão de que um escritor em tela touchscreen seria mais funcional.

A grande dificuldade, nesse caso, era a forma como os cegos localizariam as teclas na tela plana. Para isso, os cientistas criaram um recurso no qual basta tocar na tela e as próprias teclas se orientem na direção dos dedos.

Ao todo são oito teclas: seis para os caracteres, uma para deletar e um cursor. O sistema é reiniciado todas as vezes que os dedos são retirados totalmente da tela. Assim que o usuário começa a digitar, o programa reproduz, por meio do recurso de voz, todas as letras e palavras.

"Uma criação como essa não é apenas uma possibilidade de inclusão, mas também uma forma do deficiente se sentir pertencente ao mundo. A inclusão digital possibilita uma melhor qualidade de vida. Eles podem se comunicar, estudar e desfrutar da tecnologia não como um mero expectador, mas como um ser atuante", diz Denise de Paula Albuquerque, coordenadora do curso de Tecnologia Assistiva da Unesp (Universidade do Estado de São Paulo).

*PROCESSO DE CRIAÇÃO*

Um seleto grupo de estudantes de todas as partes do mundo passa dois meses em Stanford desenvolvendo criações tecnológicas inovadoras, a convite da Army High-Performance Computing Research Center. Eles participam de uma competição que vale prêmios e o reconhecimento dos professores da universidade.

Para desenvolver os projetos, alguns trabalham em grupos, outros sozinhos, mas todos contam com a ajuda de mentores. Adam Duran, aluno do último ano da New Mexico State Universe, venceu a disputa, apresentando a invenção acessível, inspirada pelo convívio com o seu tio cego.

Antes da chegada do estudante à universidade, em junho, os mentores Lew e Dharmaraja já tinham entrado em contato com o Gabinete de Educação Acessível de Stanford, cuja função é ajudar jovens cegos a ter acesso ao ensino superior.

"Imagine um cego em uma sala de aula. Como ele pode tomar notas? E quando precisar anotar um número e estiver na rua?", questiona Lew.

Em busca de uma solução para esses problemas, o trio notou que não precisava de um leitor, mas de um editor de textos.

No mercado, já existem dispositivos para escrever braille e enviar e-mails, mas todos são especializados para laptops e chegam a custar U$ 6.000, apresentando ainda funcionalidades limitadas.

"Atualmente, os cegos usam o teclado convencional do computador com o auxílio de leitores de tela, a maioria baixada gratuitamente da internet", esclarece Antonio Carlos Grandi, deficiente visual e diretor de Relações Institucionais da Fundação Dorina Nowill para cegos.

"O aplicativo para tablet é um ótimo recurso para quem é fluente em braille e precisa usar o iPad em uma palestra, por exemplo, na qual o uso do recurso de voz nem sempre é possível", completa.

*TESTE DE QUALIDADE*

A fim de testar a eficácia do aplicativo, a equipe estudou o braille. Em uma das demonstrações, Duran usou venda nos olhos, aproximou-se da tela touchscreen e digitou um endereço de e-mail, uma fórmula matemática e a equação química da fotossíntese, com a mesma facilidade de quem estivesse escrevendo um simples bilhete.

"A tecnologia para os deficientes visuais deve passar pelo processo que eu chamaria de mudança da cultura visual, no qual os inventores despertam a preocupação de entender como um cego poderia manipular o seu invento. E foi justamente isso o que aconteceu com a equipe de Duran", observa Denise.

Ainda existem obstáculos técnicos e jurídicos a serem resolvidos, mas a intenção dos cientistas é disponibilizar, o quanto antes, o escritor braille para tablet --uma opção com mais funcionalidade, rentável e portátil.

*NO BRASIL*

Equipamentos de escrita em braille ainda são caros no país. Como forma de incluir os cegos, principalmente na educação, outras possiblidades têm surgido. Na Fundação Dorina Nowill, os computadores convencionais com softwares de reconhecedores de caracteres são os equipamentos eletrônicos usados para escrever em sala de aula.

"Os nossos teclados não têm adaptação, apenas ensinamos o aluno a se posicionar e identificar as letras", explica Grandi.

Livros em braille estão sendo transformados pelo padrão internacional Daisy (Digital Acessible Information System). Essa ferramenta, disponibilizada pelo MEC (Ministério da Educação), é capaz de reverter qualquer texto impresso em narração. Desta forma, o usuário pode ouvir e até selecionar opções como sumário e índice.

Outra importante criação é o Slep (Scanner Leitor Portátil). Produzido pela empresa NNSolutions, parceira da UFBA (Universidade Federal da Bahia), possibilita ao usuário o acesso a textos impressos com a utilização de um celular compatível. Basta apontar a câmera para o texto e, em poucos segundos, o software lê a mensagem.

"O cego vai poder ler um cardápio, por exemplo. Imagine o tamanho do progresso que isso representa", afirma Teófilo Galvão Filho, professor do curso de pós-graduação da UFBA.

 *SIMONE TAVARES*
COLABORAÇÃO PARA A *FOLHA*

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Vagas Destinadas a Pessoas com Deficiência


Boa tarde!

Abaixo segue nossas vagas atualizadas, todas destinadas a pessoas com deficiência.
Caso conheça alguma pessoa, parente podem indicar que agendaremos uma entrevista.
Solicitamos, por gentileza, que os interessados enviem currículo com categoria (tipo de deficiência) e o Cid para priscillamiranda@simetria-rh.com.br.


Empresa  multinacional de grande porte no segmento hoteleiro: 
Comissário (Steward)

Sexo: Feminino ou masculino;
Ensino Médio Fundamental;
Desejável experiência na área de limpeza;
Local: Zona Sul;
Salário: R$ 590,00 + Pontuação da área = R$ 930,00
Carga Horária: escala 6x1 – disponibilidade para atuar finais de semanas e feriados;
Turnos: manhã, tarde e noite (adic. de 20%);
Benefícios: Refeição no local + VT + Assistência Médica + Assistência Odontológica + desconto em cursos de idiomas.
Tipo de deficiência: Física e auditiva



Empresa multinacional de fabricação de empilhadeiras :  
Esmerilhador


Sexo: Masculino;
Ensino Médio Completo;
Curso Profissionalizante de Solda;
Experiência: com lixadeiras, esmerilhadeiras, dar acabamento em peças soldadas, utilização de pontes rolante.
Conhecimentos de desenhos de solda, símbolos de solda e ter conhecimento de utilização de máquinas de solda MIG.
Local: Tomaz Coelho
Salário: R$ 839,68 + insalubridade
Carga Horária: 2ª à 6ª feira de 07:00h às 16:48h;
Benefícios: Refeição no local + VT + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Seguro de Vida + Cesta básica (R$ 165,00) + PLR
Tipo de deficiência: Física




Empresa  multinacional do segmento logístico: 
Auxiliar de Operações

Sexo: Masculino ou Feminino;
Ensino Fundamental Incompleto;
Local: Distrito Industrial de Queimados
Salário: R$ 741,00
Carga Horária: 2ª à sábado de 06:00h às 14:20h ou
 2ª à sábado de 13:40h às 22:00h;
Benefícios: Refeição no local (1% desconto do salário) + VT + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Convênio Farmácia + PLR Anual.
Tipo de deficiência: Física



Empresa de grande porte no segmento de bebidas: 

Porteiro

Sexo: Masculino;
Ensino Médio Completo;
Conhecimento em informática;
Vivência com controle de fluxo de doc´s;
Local: Cordovil;
Salário: R$ 640,00
Carga Horária: de 2ª a 6ª feira de 06:00h às 15:00h;
Benefícios: Refeição no local + VT + Plano de Saúde e Odontológico (adesão) + Seguro de Vida (adesão).
Tipo de deficiência: Física

Ajudante Geral

Sexo: Masculino;
Ensino Fundamental Incompleto;
Local: Cordovil;
Salário: R$ 640,00
Carga Horária: 2ª à 6ª feira (07:00h às 16:00h) e aos sábados (07:00h às 11:00h);
Benefícios: Refeição no local + VT
Tipo de deficiência: Física





Empresa Multinacional do segmento de materiais de construção: 
Auxiliar de Vendas
Sexo feminino e masculino;
Ensino Médio Completo ou Incompleto;
Local: Del Castilho, Barra, Niterói; 
Salário: R$ 640,00 + Comissão + Premiação Semestral
Atividades: Atendimento aos clientes, suporte e consultoria de produtos do departamento.
Carga horária: 44 horas semanais, 2º à domingo com 01 folga semanal e 01 domingo no mês por escala.
Benefícios: VT + Refeição no local (restaurante) + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Cesta Básica + Seguro de Vida + Kit escolar para filhos.
Possibilidade de crescimento na empresa.
Tipo de deficiência: Física, auditivo

Operador de Caixa

Sexo feminino e masculino; 
Ensino Médio Completo ou Incompleto;
Local: Del Castilho, Barra, Niterói;
Salário: R$ 640,00 + Premiação Semestral
Atividades: Atendimento aos clientes no pagamento, operando caixa. Recebimento de valores, conferência do caixa.
Carga horária: 44 horas semanais, 2º à domingo com 01 folga semanal e 01 domingo no mês por escala.
Benefícios: VT + Refeição no local (restaurante) + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Cesta Básica + Seguro de Vida + Kit escolar para filhos.
Possibilidade de crescimento na empresa.
Tipo de deficiência: Física e auditiva



Enciclopédia Digital Mundial

"Enciclopédia Mundial"

Pode ler-se em Português, Francês, Espanhol e Inglês.  é só escolher a língua!
Biblioteca Digital Mundial
Envio o endereço da Biblioteca Digital Mundial. Foi aberta terça-feira em Paris. `da Unesco.
Aprendendo a navegar, podemos ampliar fotos, ler comentários e manuscritos raros... Passem para companheiros(as),filhos, sobrinhos, afilhados,
netos, amigos...


www.wdl.org/pt/

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mensagem da Semana para Reflexão


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

(Texto de Marina Colasanti)
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.


Marina Colasanti
 nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant’Anna.

O texto acima foi extraído do livro “Eu sei, mas não devia”, Editora Rocco – Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.
Fonte: http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Simetria participa de evento do Instituto Muito Especial!

Na manhã desta sexta-feira, 23/09, a Simetria Terceirizados e Temporários participou do Workshop “Empregabilidade de Pessoas com Deficiência”. Realizado pelo Instituto Muito Especial o evento, que aconteceu no Hotel Guanabara, no Centro do Rio de Janeiro, recebeu cerca de 100 pessoas para discutirem sobre o tema.

O Workshop teve início às 9h, com um coffee break. Em seguida, os presentes foram convidados à participarem da abertura do evento. Para compor a mesa foram convidados o Presidente do Instituto Muito Especial, Marcus Scarpa, a Coordenadora do Projeto de Inclusão Digital Instituto Muito Especial, Bianca Pacheco, a Assistente Institucional da Célula de Inclusão Social (PCD) da Simetria, Simone Sousa e a Mestre em Psicologia na área Cultura, Comportamento e Bem-estar nas organizações, Andrea Chaves.


Após a execução do Hino Nacional, Marcus Scarpa agradeceu a presença de todos. “Esse é o terceiro ano que realizamos um workshop como este. E é sempre um prazer receber tantas pessoas e empresas interessadas em debater sobre inclusão. Sejam muito bem-vindos e fiquem a vontade”, disse.


Em seguida, passou a palavra para Bianca Pacheco. Ela falou um pouco sobre o Instituto, explicando os cursos que têm realizado em comunidades carentes. “Nós estamos localizados em Bonsucesso, região Norte do Rio, e trabalhamos com a comunidade da Maré. Ali, desenvolvemos um trabalho com todos, tanto com as deficientes, quanto com os moradores de um modo geral”, afirmou.


 Dando prosseguimento ao evento, que contou com um intérprete de libras para que os deficientes auditivos pudessem acompanhar as palestras, a palavra foi concedida à Simone Sousa. Ela falou sobre o trabalho que desenvolve na Simetria e sobre a importância da inclusão, não apenas no mercado de trabalho, mas em outras áreas.

“A inclusão precisa ser feita de fato e as pessoas com deficiência devem se incluídas em todos os âmbitos sociais. Isso, porque são cidadãos e como tais, votam, são clientes, compram, pagam contas, etc. Então, precisamos pensá-las como pessoas que participam, ativamente, da vida social e incluí-los”.


Andrea Chaves, que é servidora da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e, atualmente, coordena o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade e é membro do grupo técnico de implantação de Libras e Braile na rede pública de saúde, falou sobre a diversidade do país e o quanto é preciso que as pessoas entendam o que é inclusão comportamental.

“Sabemos que existem leis que “obrigam” as empresas a contratarem PCDs, negros e etc. Mas, a lei está aí pra ser cumprida, isso é fato. Lei não se discute, se cumpre. Minha proposta aqui é mostrar que nós precisamos quebrar paradigmas e incluir, efetivamente, as pessoas. Não por obrigação, mas por consciência”.

Para fechar o workshop, foi aberto um tempo para perguntas. E a Auxiliar Institucional da Simetria, Tatiana Cardoso, que é deficiente auditiva, falou de sua experiência enquanto PCD e profissional. Seu depoimento foi reproduzido, para que todos compreendessem, pelo intérprete de libras Luciano Marques.

“Quando criança tive meningite o que acarretou na minha surdez. Toda a família ficou muito triste e minha mãe, especialmente. Na cabeça dela eu não teria uma vida normal e, na condição de surda, não conseguiria me desenvolver. Mas ela cuidou muito bem de mim, me deu educação e eu consegui. Não foi fácil, claro! 

Mas tive, e tenho, uma vida normal. Brinquei com meus amigos. Fui uma criança e uma adolescente normal. Eu não me escondi no meu problema, mas o assumi e hoje sou feliz! Tudo o que foi colocado aqui nesse workshop é importante para melhorar as condições de todos os deficientes”, relatou, emocionando a todos. Também participaram do evento a Gerente Comercial da Simetria, Joelma Correia, a Assistente de Recursos Humanos da Célula de Inclusão Social (PCD), Virgínia Fernandes e a estagiária de RH, Priscila Miranda.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência

Fonte: http://www.cedipod.org.br/dia21.htm



O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.
Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os estados; serve de momento para refletir e buscar novos caminhos em nossas lutas, e também como forma de divulgar nossas lutas por inclusão social.

Lei Nº 11.133, DE 14 DE JULHO DE 2005
Institui o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência,
que será celebrado no dia 21 de setembro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Erenice Guerra

Estilista Deficiente Visual Mostra Coleção

Fonte: R7.com

http://videos.r7.com/estilista-deficiente-visual-mostra-colecao-no-flamengo-rj-/idmedia/4e78d960e4b0b8b975498253.html

A deficiência visual não comprometeu a criatividade da estilista Rosângela Ferreira em suas criações. Uma de suas marcas é o aproveitamento de materiais.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Simetria participa de mais uma edição do Niterói Acessível!

 
A Simetria – Terceirizados e Temporários participa, nesta quarta-feira, dia 21 de setembro, das 14h às 18h, de mais uma edição do "Niterói Acessível”, realizado pela Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Acessibilidade. Durante o evento, que acontece no Shopping Bay Market, no Centro da cidade, serão oferecidos diversos serviços sociais gratuitos, em especial às pessoas portadoras de deficiência.

Entre eles: informações sobre o Transporte Ponto a Ponto, Cadastro de Empregos (Simetria), Conhecimento sobre direitos, orientações sobre saúde, inscrição sobre o Cartão Especial de Estacionamento de Pessoa Idosa, isenção de 2ª via de documentos de Carteira de Identidade, Certidão de Óbito, Certidão de Nascimento (Fundação Leão XIII), Programa “Viver Sem Limite” (CEF), segunda via do CPF (IDE), dicas de estética e beleza.

Serviço: Niterói Acessível
Horário: 14h às 18h
Local: Avenida Visconde do Rio Branco, 360, Centro, Niterói - (Shopping Bay Market).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dica para Deficientes Visuais- Divulgação Audiodocs

Abaixo segue link do site audiodocs, que é da Funart, do governo federal.


Se puderem indicar para deficientes visuais, será uma ótima fonte de pesquisa.


http://www.audiodocs.com.br/


Boa Sorte!!!

Cão-guia ajudou cego a escapar do World Trade Center



Fonte: Folha.com
Por PATRÍCIA BRITTO
DE SÃO PAULO

Michael Hingson, 61, chegou cedo ao seu escritório, no baixo Manhattan, naquela terça-feira. O dia estava ensolarado em Nova York. Do elevador ao escritório no 78º andar da torre norte do World Trade Center, sua companheira Roselle distribuía simpatia.


A relação entre eles era recente, ainda não haviam completado dois anos juntos. Desde o primeiro passeio, Michael achou que formavam um par perfeito.
Roselle, uma labrador, tinha sido treinada para trabalhar como cão-guia. Sempre teve personalidade forte. Era bagunceira, espalhava meias pela casa, roncava à noite e latia alto ao som da campainha. Apesar de gostar de brincar, o serviço era levado a sério. E o seu trabalho mais reconhecido aconteceu naquela manhã do dia 11 de setembro de 2001.
Eram 7h40 quando eles chegaram ao escritório da Quantum, uma empresa de softwares onde Michael trabalhava desde 1997. Havia um ano que estavam no WTC. Como gerente regional de vendas, ele tinha muitos compromissos agendados para aquela semana. Às 9h, começaria um treinamento para revendedores.

Reprodução/Facebook.com/Roselle911GuideDog


Michael Hingson, 61, e sua cachorra-guia Roselle; ela guiar seu tutor na descida de 78 andares pelas escadas

Às 8h46, Michael estava a três metros da janela por onde seus colegas podiam ver o porto de Nova York e a Estátua da Liberdade. Ouviu uma explosão metálica e sentiu o piso tremer. Havia fumaça e cheiro de gás no ar. Um avião sequestrado por terroristas havia se chocado com o prédio na altura dos andares 93 a 99.
Michael e o colega David Frank decidiram sair da torre. Os elevadores não funcionavam, não havia eletricidade. Então Roselle começou a aventura de guiar seu tutor na descida de 78 andares pelas escadas.
"Trabalhamos em equipe. A tarefa dela era garantir que andássemos com segurança procurando obstáculos. Minha tarefa era direcioná-la com comandos específicos, como para frente, para a direita ou para a esquerda", conta Michael em entrevista à Folha.
Durante a descida, ele foi o único que reconheceu o cheiro de combustível do avião. "As pessoas que enxergam se baseiam apenas na visão e não aprendem outras técnicas que poderiam ajudá-las".
A jornada durou cerca de uma hora. Michael e Roselle estavam a apenas duas quadras da torre sul quando ela, atingida por um segundo avião, desabou às 9h59. "Foi a parte mais perigosa. Não é mais difícil para um cego descer 1.463 degraus, mas correr 400 metros com uma torre desmoronando atrás de você é assustador, não importa se você é cego ou se pode ver."

FAMA
Depois da experiência, Michael e Roselle viraram uma dupla popular. A história deles foi recontada em entrevistas na TV e palestras, onde ele fala sobre confiança, trabalho em equipe, cães-guia e cegueira. "A principal desvantagem dos cegos não é a falta de visão, mas o desconhecimento das pessoas que enxergam sobre o que um cego pode ou não pode fazer", afirma.
Em janeiro de 2002, Michael trocou a carreira de 27 anos na área de tecnologia para ser diretor de relações públicas de uma escola de treinamento para cães-guia em San Rafael, Califórnia.
No mês passado, a história de Michael e Roselle virou o livro "Thunder Dog" (Cão Trovão, em português), sem previsão de lançamento no Brasil. A obra também está disponível em audio-book.
Em 2007, Roselle se aposentou. Passou os últimos anos se divertindo com as colegas África e Fantasia, que também viviam sob os cuidados de Michael.
Em 2010, Roselle teve dores crônicas nas costas e foi tratada com acupuntura. Em 24 de julho deste ano, aos 13, ela estava com a saúde frágil quando teve complicações de uma úlcera. Dois dias depois, como não apresentava melhora, sua família e o veterinário interromperam o sofrimento. Roselle foi sacrificada às 20h52 de um domingo.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Inclusão de portadores de deficiência é questão de cidadania, diz assessor do Procon

O acesso aos serviços básicos, como transporte coletivo, é um desafio para pessoas com deficiência. Pesquisa do IBGE revela que apenas 16 mil estabelecimentos no Brasil têm as adaptações necessárias.

Assista a matéria completa na Globo News.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vagas

A Simetria seleciona 30 vagas destinadas a Pessoas com Deficiência para uma empresa de multinacional do segmento de materiais de construção.

Auxiliar de Logística

Sexo masculino;            
Ensino Médio Completo ou Incompleto;
Local: Del Castilho, Barra, Niterói;            
Salário: R$ 640,00 + Premiação Semestral
Atividades: Organização da área de estoque, carregar caixas, controle de entrada e saída, arrumação;
Carga horária: 44 horas semanais, 2º à domingo com 01 folga semanal e 01 domingo no mês por escala.
Benefícios: VT + Refeição no local (restaurante) + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Cesta Básica + Seguro de Vida + Kit escolar para filhos.
Possibilidade de crescimento na empresa.


Operador de Caixa

Sexo feminino e masculino;            
Ensino Médio Completo ou  Incompleto;
Local: Del Castilho, Barra, Niterói;            
Salário: R$ 640,00 + Premiação Semestral
Atividades: Atendimento aos clientes no pagamento, operando caixa. Recebimento de valores, conferência do caixa.
Carga horária: 44 horas semanais, 2º à domingo com 01 folga semanal e 01 domingo no mês por escala.
Benefícios: VT + Refeição no local (restaurante) + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Cesta Básica + Seguro de Vida + Kit escolar para filhos.
Possibilidade de crescimento na empresa.

Auxiliar de Vendas

Sexo feminino e masculino;            
Ensino Médio Completo ou  Incompleto;
Local: Del Castilho, Barra, Niterói;            
Salário: R$ 640,00 + Comissão + Premiação Semestral
Atividades: Atendimento ao cliente, suporte e consultoria de produtos do departamento.
Carga horária: 44 horas semanais, 2º à domingo com 01 folga semanal e 01 domingo no mês por escala.
Benefícios: VT + Refeição no local (restaurante) + Assistência Médica + Assistência Odontológica + Cesta Básica + Seguro de Vida + Kit escolar para filhos.
Possibilidade de crescimento na empresa.

Os interessados devem enviar CV para o e-mail para simonesousa@simetria-rh.com.br , constando deficiência e n° do Cid, e no campo assunto digitar Auxiliar de Logística - PCD OU Comparecer em nossa unidade localizada na Avenida Presidente Vargas, n° 534 / 11° andar – Centro RJ (ao lado do Habib’s) de segunda à sexta –feira entre 08:30 e 16:00h, munidos de CTPS e laudo médico.