sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Simetria participa de evento do Instituto Muito Especial!

Na manhã desta sexta-feira, 23/09, a Simetria Terceirizados e Temporários participou do Workshop “Empregabilidade de Pessoas com Deficiência”. Realizado pelo Instituto Muito Especial o evento, que aconteceu no Hotel Guanabara, no Centro do Rio de Janeiro, recebeu cerca de 100 pessoas para discutirem sobre o tema.

O Workshop teve início às 9h, com um coffee break. Em seguida, os presentes foram convidados à participarem da abertura do evento. Para compor a mesa foram convidados o Presidente do Instituto Muito Especial, Marcus Scarpa, a Coordenadora do Projeto de Inclusão Digital Instituto Muito Especial, Bianca Pacheco, a Assistente Institucional da Célula de Inclusão Social (PCD) da Simetria, Simone Sousa e a Mestre em Psicologia na área Cultura, Comportamento e Bem-estar nas organizações, Andrea Chaves.


Após a execução do Hino Nacional, Marcus Scarpa agradeceu a presença de todos. “Esse é o terceiro ano que realizamos um workshop como este. E é sempre um prazer receber tantas pessoas e empresas interessadas em debater sobre inclusão. Sejam muito bem-vindos e fiquem a vontade”, disse.


Em seguida, passou a palavra para Bianca Pacheco. Ela falou um pouco sobre o Instituto, explicando os cursos que têm realizado em comunidades carentes. “Nós estamos localizados em Bonsucesso, região Norte do Rio, e trabalhamos com a comunidade da Maré. Ali, desenvolvemos um trabalho com todos, tanto com as deficientes, quanto com os moradores de um modo geral”, afirmou.


 Dando prosseguimento ao evento, que contou com um intérprete de libras para que os deficientes auditivos pudessem acompanhar as palestras, a palavra foi concedida à Simone Sousa. Ela falou sobre o trabalho que desenvolve na Simetria e sobre a importância da inclusão, não apenas no mercado de trabalho, mas em outras áreas.

“A inclusão precisa ser feita de fato e as pessoas com deficiência devem se incluídas em todos os âmbitos sociais. Isso, porque são cidadãos e como tais, votam, são clientes, compram, pagam contas, etc. Então, precisamos pensá-las como pessoas que participam, ativamente, da vida social e incluí-los”.


Andrea Chaves, que é servidora da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e, atualmente, coordena o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade e é membro do grupo técnico de implantação de Libras e Braile na rede pública de saúde, falou sobre a diversidade do país e o quanto é preciso que as pessoas entendam o que é inclusão comportamental.

“Sabemos que existem leis que “obrigam” as empresas a contratarem PCDs, negros e etc. Mas, a lei está aí pra ser cumprida, isso é fato. Lei não se discute, se cumpre. Minha proposta aqui é mostrar que nós precisamos quebrar paradigmas e incluir, efetivamente, as pessoas. Não por obrigação, mas por consciência”.

Para fechar o workshop, foi aberto um tempo para perguntas. E a Auxiliar Institucional da Simetria, Tatiana Cardoso, que é deficiente auditiva, falou de sua experiência enquanto PCD e profissional. Seu depoimento foi reproduzido, para que todos compreendessem, pelo intérprete de libras Luciano Marques.

“Quando criança tive meningite o que acarretou na minha surdez. Toda a família ficou muito triste e minha mãe, especialmente. Na cabeça dela eu não teria uma vida normal e, na condição de surda, não conseguiria me desenvolver. Mas ela cuidou muito bem de mim, me deu educação e eu consegui. Não foi fácil, claro! 

Mas tive, e tenho, uma vida normal. Brinquei com meus amigos. Fui uma criança e uma adolescente normal. Eu não me escondi no meu problema, mas o assumi e hoje sou feliz! Tudo o que foi colocado aqui nesse workshop é importante para melhorar as condições de todos os deficientes”, relatou, emocionando a todos. Também participaram do evento a Gerente Comercial da Simetria, Joelma Correia, a Assistente de Recursos Humanos da Célula de Inclusão Social (PCD), Virgínia Fernandes e a estagiária de RH, Priscila Miranda.

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