Na manhã desta sexta-feira, 23/09, a Simetria Terceirizados e Temporários participou do Workshop “Empregabilidade  de Pessoas com Deficiência”. Realizado pelo Instituto Muito Especial o  evento, que aconteceu no Hotel Guanabara, no Centro do Rio de Janeiro,  recebeu cerca de 100 pessoas para discutirem sobre o tema.
O  Workshop teve início às 9h, com um coffee break. Em seguida, os  presentes foram convidados à participarem da abertura do evento. Para  compor a mesa foram convidados o Presidente do Instituto Muito Especial,  Marcus Scarpa, a Coordenadora do Projeto de Inclusão Digital Instituto  Muito Especial, Bianca Pacheco, a Assistente Institucional da Célula de  Inclusão Social (PCD) da Simetria, Simone Sousa e a Mestre em Psicologia na área Cultura, Comportamento e Bem-estar nas organizações, Andrea Chaves.
Após  a execução do Hino Nacional, Marcus Scarpa agradeceu a presença de  todos. “Esse é o terceiro ano que realizamos um workshop como este. E é  sempre um prazer receber tantas pessoas e empresas interessadas em  debater sobre inclusão. Sejam muito bem-vindos e fiquem a vontade”,  disse. 
  Em  seguida, passou a palavra para Bianca Pacheco. Ela falou um pouco sobre  o Instituto, explicando os cursos que têm realizado em comunidades  carentes. “Nós estamos localizados em Bonsucesso, região Norte do Rio, e  trabalhamos com a comunidade da Maré. Ali, desenvolvemos um trabalho  com todos, tanto com as deficientes, quanto com os moradores de um modo  geral”, afirmou.
 Dando  prosseguimento ao evento, que contou com um intérprete de libras para  que os deficientes auditivos pudessem acompanhar as palestras, a palavra  foi concedida à Simone Sousa. Ela falou sobre o trabalho que desenvolve  na Simetria e sobre a importância da inclusão, não apenas no mercado de  trabalho, mas em outras áreas. 
  “A  inclusão precisa ser feita de fato e as pessoas com deficiência devem  se incluídas em todos os âmbitos sociais. Isso, porque são cidadãos e  como tais, votam, são clientes, compram, pagam contas, etc. Então,  precisamos pensá-las como pessoas que participam, ativamente, da vida  social e incluí-los”.
Andrea Chaves, que é servidora da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e, atualmente, coordena  o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade e é membro do grupo técnico de  implantação de Libras e Braile na rede pública de saúde, falou sobre a diversidade do país e o quanto é preciso que as pessoas entendam o que é inclusão comportamental. 
  “Sabemos  que existem leis que “obrigam” as empresas a contratarem PCDs, negros e  etc. Mas, a lei está aí pra ser cumprida, isso é fato. Lei não se  discute, se cumpre. Minha proposta aqui é mostrar que nós precisamos  quebrar paradigmas e incluir, efetivamente, as pessoas. Não por  obrigação, mas por consciência”.
  Para  fechar o workshop, foi aberto um tempo para perguntas. E a Auxiliar  Institucional da Simetria, Tatiana Cardoso, que é deficiente auditiva,  falou de sua experiência enquanto PCD e profissional. Seu depoimento foi  reproduzido, para que todos compreendessem, pelo intérprete de libras  Luciano Marques.
“Quando  criança tive meningite o que acarretou na minha surdez. Toda a família  ficou muito triste e minha mãe, especialmente. Na cabeça dela eu não  teria uma vida normal e, na condição de surda, não conseguiria me  desenvolver. Mas ela cuidou muito bem de mim, me deu educação e eu  consegui. Não foi fácil, claro! 
Mas  tive, e tenho, uma vida normal. Brinquei com meus amigos. Fui uma  criança e uma adolescente normal. Eu não me escondi no meu problema, mas  o assumi e hoje sou feliz! Tudo o que foi colocado aqui nesse workshop é  importante para melhorar as condições de todos os deficientes”,  relatou, emocionando a todos. Também participaram do evento a Gerente  Comercial da Simetria, Joelma Correia, a Assistente de Recursos Humanos  da Célula de Inclusão Social (PCD), Virgínia Fernandes e a estagiária de  RH, Priscila Miranda.
 
 
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